Em cinco ações distintas o Ministério Público Estadual quer explicações do setor de saúde do estado.
Dos procedimentos, um é relacionado à falta de profissionais pediatras, o outro a dificuldade de obtenção do medicamento rivastigmina (exelon), na rede pública de saúde, que é usado no tratamento da doença de Alzheimer.
O responsável pelas ações é o Promotor de Defesa da Saúde, Glaucio Ney Shiroma Oshiro.
Os outros três procedimentos são direcionados a unidades de saúde do Acre, localizadas em Rio Branco: o Hospital das Clínicas, também conhecido como Fundação Hospitalar; Maternidade Bárbara Heliodora e Hospital de Urgência e Emergência, o Pronto Socorro.
Sobre a Maternidade Bárbara Heliodora, o MPE quer informações sobre suposto parto ocorrido dentro da unidade, no dia 29 de setembro do ano passado.
Na ação o promotor determina abertura de procedimento preparatório, exigindo informações imediatas da unidade por meio de depoimentos, certidões, relatórios e documentos.
Sobre o Pronto Socorro, o promotor de justiça, baseado em denúncia, quer informações sobre a dificuldade de realizar cirurgias na unidade. Na ação, Ney Oshiro exige informações junto ao HUERB e ao setor administrativo do TFD/SESACRE acerca da situação do paciente José Nilton da Silva Dantas, para que de acordo com os resultados do que for apurado sejam tomadas providências judiciais.
O caso do Hospital das Clínicas está relacionado à negligência médica. O caso chegou ao conhecimento da Promotoria Especializada de Saúde, também por meio de reclamação.
O MPE esclarece que é a segunda vez que solicita informações sobre casos de negligência médica na unidade. O primeiro relatório enviado, segundo a promotoria está “ininteligível na medida em que os informes manuscritos estão ilegíveis”. Acrescenta ainda pedido de informações sobre “se houve a abertura de sindicância administrativa para apurar o ocorrido”.
Luciano Tavares,
da redação de ac24horas
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