Da editoria política de ac24horas
Rio Branco-AC
A pré-candidatura da deputada Perpétua Almeida [PCdoB] a prefeitura de Rio Branco é legítima e de bom grado do Palácio Rio Branco. Pelo menos é isso que o governador Tião Viana [PT] tem dito aos mais próximos. Essa candidatura faz parte do “Plano B” da Frente Popular do Acre, que teme não ter até abril deste ano resolvido todas as pendência do diretor do Deracre, Marcus Alexandre, às inúmeras irregularidades detectadas nas suas prestações de conta como gestor, o que lhe coloca como candidato ficha suja até o presente momento.
Nas últimas semanas Marcus Alexandre foi aconselhado a não assinar documentos que possam lhe comprometer num futuro próximo. Segundo fontes ligadas ao governo petista, uma equipe de técnicos em contabilidade, auditores fiscais e consultores jurídicos teem se debruçado sobre as contas do diretor do Deracre para tentar corrigir falhas apontadas pelos órgãos fiscalizadores.
Se as contas de Marcus Alexandre forem colocadas em dia, a deputada Perpétua Almeida será convidada a desistir da candidatura, cabendo ao seu partido, o PCdoB, a indicação da vaga de vice na chapa da FPA.
Nota de Esclarecimento
O Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores vem a público prestar os seguintes esclarecimentos sobre informações divulgadas na matéria “Candidatura de Perpétua Almeida faz parte de Plano B do Palácio Rio Branco, caso Marcus Alexandre seja considerado Ficha suja”, publicada em 18/01/2012 no site ac24horas:
– quanto à afirmação de que existe um plano B na FPA, ela não condiz com a realidade. Não existe plano A e plano B na FPA, o que existe é o processo de definição de uma candidatura única – cujo candidato sairá de um dos partidos que compõem a coligação – que será trabalhada por todos eles, tão logo seja anunciada;
– quanto à afirmação na matéria de que Marcus Alexandre está colocado como ficha suja no presente momento, também não condiz com a verdade. Marcus Alexandre não possui nenhum tipo de condenação ou situação de inelegibilidade, previstas na Lei Complementar n. 64/90, ou ausência das condições de elegibilidades previstas na Constituição Federal, que possam impedi-lo de ser candidato a prefeito. É importante ressaltar, nesse sentido, que assim que seu nome entrou nas discussões como pré-candidato no PT, o partido consultou abalizados juristas acerca de sua situação jurídica, recebendo garantias quanto à inexistência de qualquer óbice a uma eventual candidatura à prefeito de Rio Branco.
Assessoria de Comunicação
Diretório Regional do Partido dos Trabalhadores