O governo do Acre gastou em 2011 cerca de R$ 1,25 milhão para receber, dar abrigo, alimentos, emitir documentos e passagens de ônibus aos 1.412 imigrantes haitianos ilegais que entraram no Brasil pela fronteira com o Peru.
Em
entrevista ao UOL por telefone, o secretário adjunto de Justiça e Direitos Humanos do Acre, José Henrique Corinto de Moura, disse que o custo per capita dos haitianos é de R$ 900 do momento em que ingressam no país até a regularização, que demora até 45 dias.
“Fornecemos três refeições por dia, alugamos uma pousada com capacidade para 600 pessoas, além de quartos em estabelecimentos menores, damos remédios e encaminhamos a papelada para a documentação”, afirmou Corinto.
Segundo informa
O Globo, a presidente Dilma Rousseff se prepara para visitar o Haiti no próximo dia 1º. Em conversa com o presidente haitiano, Michel Martelly, Dilma comentou sobre seu desejo de ir a Porto Príncipe, capital do país. Na visita, ela pretende intensificar a cooperação brasileira, ampliando as parcerias nas áreas de saúde em conjunto com Cuba, agricultura, capacitação profissional e o apoio à construção da usina hidrelétrica sobre o Rio Artibonite, no Sul do país. Assessores de Dilma, que preparam a viagem, disseram que a visita será emblemática, pois ocorre no momento em que o Haiti – o país mais pobre das Américas – enfrenta ainda dificuldades de reconstrução causadas pelo terremoto de 12 de janeiro de 2010, quando morreram mais de 220 mil pessoas, e o agravamento da epidemia de cólera.
A presidente da República deveria, em primeiro lugar, resolver o problema da imigração de haitianos para o Brasil. No entanto, prefere fazer politicagem com Cuba, financiando os seus programas e botando dinheiro nas mãos de um governo ditatorial. Prefere usar os haitianos no Haiti do que atender os acreanos. É uma total inversão de valores.