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Prefeitura de Rio Branco não paga e empresa suspende obra de reforma de escola

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O ano letivo para os alunos da escola Padre Peregrino, no Conjunto Tucumã, está ameaçado. Depois de terminarem as aulas de 2011 espalhados em várias escolas da região, professores e alunos correm o risco de ficar sem sala de aula para o inicio do ano letivo em 2012.


O motivo é de gestão. Há cerca de três meses, a empresa Destak Construção, responsável pela obra, suspendeu os trabalhos por falta de pagamento. Dispensou os operários e está há mais de oitenta dias aguardando a liberação da verba para concluir o serviço, que pelo cronograma deveria ser entregue no próximo mês.


A reforma foi orçada em R$ 1.027 milhões com prazo de dez meses para conclusão, mas esse prazo já acabou. Mesmo que retome as obras imediatamente, a empresa não conseguirá cumprir o contrato, o que significa transtornos para toda a comunidade escolar.

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No local, apenas um funcionário da empresa aparece diariamente atuando como vigia. As salas já foram alvo de vândalos e tiveram parte da pintura manchada. No salão principal as marcas das visitas dos desocupados também podem ser vistas. Existe um acumulado de lixo dezenas de embalagens usadas para “enrolar” trouxinhas de maconha.


A paralisação da obra entrou na mira da Polícia Federal, que ontem enviou uma equipe com três agentes para realizarem um levantamento fotográfico e colher mais informações sobre o contrato.


A secretaria da escola funciona provisoriamente no prédio do CEJA, no conjunto Rui Lino. Lá os funcionários preferem não comentar o assunto.


A reportagem tentou diversas vezes contato com o secretário municipal de educação, Márcio Batista, mas em nenhuma das tentativas ele atendeu o telefone celular.


Jairo Barbosa – [email protected]


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