Menos de 24 horas depois do crime de homicídio que causou a morte do pedreiro Railson Aguida da Silva, 45, policiais da Divisão de Homicídios e Proteção a Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, prenderam por volta das 18:30 horas deste domingo (08) Roniely Moraes de Araújo, 19, morador do bairro João Alves, acusado de desferir as facadas na perna da vítima, uma das quais atingiu a veia femural causando sua morte.
Logo após a ocorrência agentes da DHPP entraram em ação colhendo informações de pessoas que estavam no local e deram algumas pistas sobre o possível assassino que estava usando camisa cinza, bermuda jeans, boné preto, não era alto e usava uma barba rala. Depois de apuradas as informações concluiu-se que o possível autor se tratava de uma pessoa que era filho do senhor Zeca Diabo, identificado por Roniely Moraes de Araújo.
A Polícia Civil recebeu ligações anônimas que informaram o paradeiro do acusado, que estava numa residência nas proximidades do bairro João Alves e teria relatado que tinha matado um homem na noite anterior. Os policiais fizeram uma diligência, encontraram o acusado que não resistiu à prisão e em seguida confessou o crime.
“Segundo o acusado afirmou a alegação seria de que a vítima teria feito gozações, quando eles estavam bebendo, chamando-os de corno entre outras palavras. Mas, a polícia ainda tenta chegar o mais próximo da verdade com a oitiva de testemunhas amanhã quando será concluído o inquérito”, disse o delegado.
Delegado destaca trabalho da DHPP
O delegado Elton Futigami destacou o brilhante trabalho dos policiais da DHPP, que investiga homicídios e resultou na prisão do autor em menos de 24 horas, lembrando os resultados conseguidos no ano de 2011, onde 99% dos crimes foram elucidados.
Futigami informou que no ano de 2011 foram implantados quatro grupos de investigação na Delegacia Geral de Polícia – Homicídios, Crimes Contra o Patrimônio, Grupo de Captura e Repressão à Entorpecentes – que conseguiram resultados nunca antes alcançados na região do Juruá, em especial em Cruzeiro do Sul.
“Os policiais atuando especificamente em uma área, não precisam parar os trabalhos para atuar em outra área. Com mais tempo podem realizar um trabalho mais eficiente, aperfeiçoar o desempenho e com isso os resultados obtidos tem sido os melhores dos últimos tempos. É necessário destacar o trabalho realizado pelos agentes da Polícia Civil que não tem medido esforços para solucionar os crimes”, destacou.
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