Jairo Barbosa, de Rio Branco
O trecho de 240 km da BR 364, entre Tarauacá e Cruzeiro do Sul talvez seja o um dos piores ao longo do 672 km que separam a capital da segunda maior cidade do estado. Trafegar naquela região é perigoso devido a enorme quantidade de buracos e atoleiros que surgiram em vários pontos.
Na altura do km 63, partido de Tarauacá para Cruzeiro do Sul, um atoleiro de aproximadamente 10 metros prejudica a passagem dos carros e coloca em “xeque”a qualidade da obra concluída no final do passado pelo governo estadual. Carros de pequeno porte vencem o obstáculo com certa dificuldade. Até a passagem de veículos mais altos está difícil.
5 km á frente novo atoleiro se formou na pista que onde o asfalto perdeu lugar para a lama. Além dos atoleiros os inúmeros buracos deixados pela empresa responsável pelo trecho tiram a tranqüilidade dos motoristas. Os operários retiraram a camada asfáltica para realizar o tapa buracos, mas foram embora deixando o asfalto “aberto”.
Próximo da comunidade do rio Gregório outro atoleiro pega de surpresa os motoristas desavisados, até porque não existe sinalização informando sobre as condições da pista.
Normalmente, segundo motoristas que trafegam diariamente pelo trecho, a viagem entre Tarauacá e Cruzeiro do Sul leva entre duas horas e duas e meia, mas por causa dos buracos e dos atoleiros o trecho só é completado em três ou quatro horas.