O presidente do Partido dos Trabalhadores no Acre, Leonardo Brito, escreveu artigo que foi publicado na página oficial do PT na internet, onde faz um balanço das atividades desenvolvidas pela Frente Popular do Acre e o projeto do partido continuar dando as cartas no rumo do estado.
Paralelo as observações de Leonardo Brito, coloca ainda que “a oposição vem construindo um discurso superficial de que o PT não trabalha pelos mais pobres” escreveu ele.
Leia artigo completo:
2011: Governo Tião e as apostas da oposição
Iniciamos o ano com um novo governo e as expectativas em relação à garantia da continuidade do trabalho de seus antecessores e às inovações que todo governo com o padrão da FPA requer.
Findo 2011, a impressão que temos é a de que, no momento atual, o governador Tião Viana foi a pessoa certa, no lugar certo e na hora certa. Com competência, o governador conseguiu agregar uma coerência nas políticas iniciadas por Jorge e Binho e ao mesmo tempo, dar ao governo a dinâmica e o toque político requeridos pelo momento. Ainda assim, em seu primeiro ano, o governador Tião Viana teve que enfrentar o discurso oportunista da oposição que, sem projeto, sempre apostou no “quanto pior, melhor”. Contudo, a ação concreta frustrou tais apostas.
Primeiro, chegou-se a cogitar um rompimento entre o governo Tião com o governo Binho. Mas o que se viu foi um verdadeiro avanço nas políticas iniciadas pelos antecessores e que ganharam maior visibilidade: a universalização e democratização na educação; as políticas de direitos humanos; a continuidade de programas estruturantes como o Pró-Acre; a política de melhoramento de ramais; a melhoria nos indicadores da segurança pública; a valorização salarial dos servidores públicos e melhoria na qualidade do atendimento ao cidadão; a expansão da educação técnica, a entrega de mais de 4 mil casas populares do Programa Minha Morada. A política ambiental manteve-se intacta e foi aprofundada dentro dos marcos do que foi planejado pelos governos liderados por Jorge e Binho.
A oposição vem construindo um discurso superficial de que o PT não trabalha pelos mais pobres. Contudo, as pessoas bem informadas sabem que grande parte dos programas governamentais implementados pela Frente Popular sempre tiveram como público prioritário os mais pobres. Nosso compromisso continua intacto. Prova disso, é que o Governo Tião criou o programa Acre Sem Miséria – versão acreana do programa Brasil Sem Miséria, marca do Governo Dilma – com a missão de erradicar a miséria no estado, uma meta que só um governo democrático e popular é capaz de assumir com seriedade. Outros programas e ações inovadores devem ser destacados e já se constituem como marcas da atual gestão, como o Ruas do Povo,o incentivo aos pequenos negócios, constituindo-se em fortes políticas emancipatórias e de grande impacto social.
Também foi frustrada a aposta oposicionista de que o modelo de desenvolvimento sustentável adotado por nossos governos não vai garantir desenvolvimento econômico ao Acre. Nosso governo colocou o tema no centro das prioridades e continua implantando uma forte política de apoio ao setor produtivo, à industrialização do estado, gerando maiores oportunidades de trabalho. O Acre continua sendo um estado com índices de crescimento econômico superiores aos patamares nacionais.
Da mesma forma, a oposição apostou no caos na área da saúde, setor com forte identificação com a atuação do governador. O que se viu foi o oposto: a melhoria na qualidade do atendimento à saúde, apontada por recente pesquisa do Ministério da Saúde, que coloca o Acre em primeiro lugar na percepção positiva do atendimento no SUS. A redução na incidência dos casos de dengue na capital e o programa Cuidando Bem dos Seus Olhos também foram marcas do governo no setor.
Ao que parece, a última novidade na tática do “quanto pior, melhor” da oposição é a questão do abastecimento de água em Rio Branco. Apostando em uma vitória em Rio Branco, à custa das carências no abastecimento de água, a recente atitude de impedir o processo de reversão do SAERB na Câmara de Rio Branco, liderada pelo pré-candidato Tião Bocalom (PSDB) e por líderes oposicionistas, denota uma postura pouco comprometida com o interesse público. Nesse sentido, é visível e louvável a disposição do governador Tião Viana e do prefeito Angelim em resolverem o problema. O grande medo da oposição é que mais essa aposta seja frustrada.
De um modo geral, todas as apostas da oposição em 2011 tinham uma só finalidade: a desestabilização da liderança política do governador Tião Viana. Mais uma frustração. Em qualquer pesquisa que se faça hoje, o governador goza de uma avaliação positiva, pessoal e de seu governo, superior a 80%. Certamente, se a eleição 2010 acontecesse hoje, sua vitória nas urnas seria superior ao que foi, comprovando sim, um avanço positivo no cenário.
Assim, o sucesso do governo Tião Viana e o insucesso das apostas oposicionistas permitem que a avaliação política do ano de 2011 seja muito positiva para a Frente Popular, e colocam em grande evidência a importância e o peso político do fator Tião Viana nas eleições 2012. A oposição, obviamente, apostará mais uma vez no seu fracasso. E mais uma vez, perderá.
