Ray Melo,
da redação de ac24horas
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Moradores da Rua Ubatuba, próximo a agência de publicidade, Companhia de Selva, que elabora as principais peças publicitárias sobre a pavimentação de todas as ruas de todas as cidades do Acre, procuraram a redação de ac24horas, nesta segunda-feira, 02, para denunciar e pedir providências da prefeitura de Rio Branco e do Governo do Acre, para o que eles classificam como abandono e descaso.
A pequena rua de pouco mais 400 metros é vizinha do conjunto Village, local onde foram construídos dois pomposos prédios, que abrigam um condomínio de luxo. No local da moradia dos novos ricos, marqueteiros e políticos ligados ao Governo do Acre, as ruas são pavimentadas e oferecem às melhores condições de tráfego, já na Rua Ubatuba, as pessoas ainda precisam sair com sacos nos pés, quando chove.
Segundo informações dos moradores, num dos prédios próximo ao lamaçal da Rua Ubatuba, reside um dos comandantes da FPA. Da cobertura do político do alto clero petista é possível observar a situação dos populares, que em dias de muita chuva são obrigados e deixarem seus veículos nas calçadas do Laboratório Central de Saúde Pública do Acre (Lacen/AC), para não ter prejuízos com os carros quebrados nos buracos cheios de lama.
A moradora Francisca Moura, 56, afirma que reside no local há mais de 22 anos, e crítica as administrações anteriores de Rio Branco. “A medição é feita todos os anos. Os funcionários da prefeitura chegam por aqui, medem todo local e dizem que a pavimentação vai sair que os recursos estão assegurados, mas no final, não aparece asfalto nem as desculpas de onde foi parar o dinheiro que estava garantido”, questiona.
A Rua Ubatuba fica cerca de cem metros da Companhia de Selva, agência de publicidade que divulga as ações do governo Tião Viana (PT) e da prefeitura de Rio Branco. O local fica entre as avenidas Getúlio Vargas e Antônia da Rocha Viana. Ainda na saída da pequena rua, existe um escritório de trabalho do projeto de saneamento do PAC, que de acordo com os moradores está abandonado desde a paralisação das obras.
