Ray Melo,
da redação de ac24horas
raymelo.ac@gmail.com
Familiares e amigos de Pablo Coutinho Gama, 17, que morreu na noite de quinta-feira, 30, no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb), de dengue hemorrágica suspeitam de negligência da equipe de médicos que atende na Unidade de Pronto Atendimento (UPA), do tucumã.
“A médica aplicou uma injeção antialérgica no meu filho, foi quando o estado de saúde dele se agravou”, diz Eudice de Souza, que afirmou ainda que os médicos continuaram receitando remédios levantando hipóteses de qual seria o verdadeiro diagnóstico. “Eles não sabiam o que estavam fazendo. Aplicaram sucessivas injeções sem saber qual seria a doença”.
Para o pai de Pablo Coutinho, houve negligência por parte dos médicos, que não sabiam precisar o diagnóstico. “No primeiro exame, a médica disse que o resultado seria uma infecção. A médica perguntou se meu filho teria viajado ou se morava em zona rural, afirmando que seria malária”, diz Eudice.
Depois de uma hora da medicação, segundo o pai do adolescente, as plaquetas caíra de forma assustadora. “Foi quando a médica falou que teria se arrependido de receitar a injeção antialérgica. Só a partir deste momento foi que a médica levantou disse que poderia ser dengue”, enfatiza o pai do adolescente.
Os familiares que acompanharam o jovem afirmam que além de demorar em fazer a medicação de Pablo Coutinho, os médicos teriam injetado vários tipos de remédios no paciente, que só foi feito o pedido de transferência para o Huerb, quando a situação se tornou irreversível.
Ao chegar ao Huerb foram pedidos novos exames e as incertezas prosseguiram. “Isolaram meu filho em uma sala e disseram que podia ser uma doença contagiosa. Atestaram febre amarela, meningite, câncer no sangue e leptospirose. Todas essas doenças eles levantaram a hipótese de se na mesma hora. Na verdade medicaram meu filho com base em hipóteses”, Acrescenta Edudice.
Os resultados dos exames no Huerb teriam detectado que o jovem Pablo estaria com dengue hemorrágica. “O resultado chegou em um papel manuscrito e o médico que trouxe disse: olha aqui, uma bruta duma dengue hemorrágica. O médico de plantão pediu o exame e saiu correndo pelo corredor, foi na hora que meu filho teve a primeira parada cardíaca”.
Segundo o pai do adolescente, depois de 15 minutos que saiu o resultado dos exames, veio à segunda parada cardíaca e os médicos não conseguiram mais reanimar Pablo Coutinho. A família do jovem morto vai entrar com uma ação de investigação contra o Estado. “Eu quero saber qual foi à verdadeira causa da morte de meu filho. Ele saiu de casa andando e, depois dos primeiros remédios não teve mais condições de levantar”, desabafa Eudice Souza.
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