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Diplomata acriana que morreu de malária na África será sepultada hoje no Acre

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A acriana Milena Oliveira de Medeiros sempre gostou de viagens, lembra a mãe, Raimunda, após folhear o diário que a filha escreveu sobre a visita a Cuba em 2006.


A partir de 2009, conhecer novos lugares passou a fazer parte do trabalho da moça. Milena tornou-se diplomata.

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Nascida em Rio Branco, entrou em direito na Universidade Federal do Acre aos 17 anos. Nos dois anos seguintes à formatura, atuou como advogada e foi taquígrafa da Assembleia Legislativa.


Mas largou tudo por causa de um paixão: a música. Tocava violão, violino, flauta doce e teclado. Em 2000, mudou-se para Brasília, onde estudou música na UnB.


Formou-se novamente em 2007 e decidiu estudar para o Instituto Rio Branco. Chegou a ganhar uma bolsa voltada a estudantes negros que querem seguir carreira diplomática, mas pouco depois foi aprovada no concurso.


Pelo Itamaraty, viajou para Argentina, Peru e Coreia do Sul, como conta a mãe.


Em novembro, fez sua primeira visita à África: partiu a trabalho para Malabo, capital da Guiné Equatorial.


Milena tinha acabado de montar em seu apartamento em Brasília um laboratório de ampliação de fotografias, outra de suas paixões. Não teve tempo de aproveitá-lo.


Voltou de viagem no fim de novembro. No último dia 10, foi internada com mal-estar, febre e confusão mental. Desconfiaram, no início, de dengue. Era malária, transmitida por picada de mosquito. No dia 16, teve morte cerebral.


Morreu anteontem, aos 35. O enterro será hoje, no Acre.


Com informações da Folha de São Paulo


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