O policial Militar José Arlindo da Silva Araújo negou que tenha ameaçado de morte, o sindicalista José Sidenir, numa suposta invasão de terras em uma floresta pública na região do Rio Gregório, no município de Tarauacá. De acordo com o policial, ele teria sido chamado para conversar na casa do sindicalista, mas em nenhum momento
fez ameaças a ele ou a senhora identificada como Gracionei.
Abaixo a íntegra da mensagem enviada pelo policial militar, à redação de ac24horas:
Os fatos tiveram inicio quando, meu pai o Sr. José Ordones entrou em contato comigo informando que uma senhora chamada Gracionei, estava invadindo a área onde ele reside há um ano e seis meses, situada no Km 60, BR-364 sentido Tarauacá/Cruzeiro do Sul. Ela estaria sendo induzida pelo sindicalista José Sidenir.
Deslocamos até a área rural onde estava ocorrendo os fatos a fim de verificar a situação. Ao chegarmos ao local foi constatada a invasão. Procuramos a Sr.ª Gracionei para informá-la que tal ato era ilegal e esta confirmou que só estava entrando na área por que “o Sidenir havia mandado”.
Após informá-la de que não era de competência do Sr. Sidenir fazer desapropriação, esta perguntou se estaríamos retornando a cidade e me pediu carona até a casa do Sr. Sidenir. Eu com a intenção de lhe prestar um favor assim fiz.
Chegando à casa do mesmo deixei a Sr.ª Gracionei em frente e quando eu estava fazendo a volta com o carro para me retornar vi o Sr. Sidenir chegando numa moto; parei o carro e pedi pra conversar com ele… me apresentei ao mesmo e este aparentemente reagiu bem e insistiu para que eu entrasse em sua residência.
Sentamos os três, a Sr.ª Gracionei, o Sr. Sidenir e eu em uma área na frente da casa dele, quando comecei a expor os fatos, este ficou sem argumento passando a se referir a mim com uma certa arrogância e em seguida pediu que me retirasse do local. Atendi o pedido imediatamente tendo em vista que estávamos numa área da residência dele.
Em momento algum cheguei a ameaçar de violência nem tão pouco de morte ele ou a Sr.ª Gracionei, que em todos os momentos da conversa tratei ambos com o devido respeito. Inclusive se referindo a eles como Sr. e Sr.ª e que ao perceber que nada seria resolvido ali pedi a Sr.ª Gracionei que não continuasse a fazer a casa que ela havia iniciado no local e que esperasse uma ordem do órgão competente, para o fim de
evitar conflitos entre as partes envolvidas.
Assim concluo a narração dos fatos deixando claro que o Sr. Sidenir utilizou-se de má fé, faltando com a verdade, tentando desgastar a minha imagem de policial militar diante da corporação e sociedade.
Por: José Arlindo da Silva Araújo
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