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Risco ignorado: Semsa não atuar na lagoa do Terminal Urbano de Rio Branco

Na parte externa do Terminal Urbano de Rio Branco, por trás dos boxes dos camelos, existe uma lagoa que acumula água contaminada e recebe parte do esgoto dos comércios da região. No ano passado, segundo comerciantes do Terminal, foram registrados casos de dengue na área. Desde o mês passado, operários trabalham no aterramento de parte do terreno alagadiço coberto por uma água esverdeada. Para aquela área a Secretaria Municipal de Saúde não vai disponibilizar nenhum serviço de combate á larva do mosquito da dengue ou outra operação semelhante.



Segundo a diretora do Departamento de Vigilância Sanitária e Ambiental da Prefeitura, Monica Morais,  já foi realizado o trabalho educativo com orientações e distribuição de  material informativo. Como se trata de uma lagoa com água contaminada, a operação de combate á Dengue não vai passar por aquela região.


“Aquela área não é de responsabilidade da Secretaria de Saúde. Só fizemos a orientação e a distribuição de material informativo para os comerciantes. Fizemos e um exame e constatamos que a água está contaminada. A parte de eliminar os criadouros a gente não trata. Em valao a gente não atua porque não é nossa competência”, disse a diretora.


A decisão da Semsa preocupa os comerciantes do local que estão preocupados com o aumento do volume das chuvas. Com o acúmulo da água, alerta o comerciante Joao Teles Dias, a lagoa pode se tornar um foco de proliferação do mosquito.


“A gente vai pedir ao nosso sindicato que procure a Secretaria de Saúde para enviar uma equipe aqui. Se a gente pode prevenir, não vamos correr o risco de ter que tratar alguém doente, né?, disse o comerciante.


Jairo Barbosa – jbjurua@gmail.com
De Rio Branco para ac24horas.com


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