Ativista dos direitos humanos no Acre pretende revelar em livro crimes de pedofilia por políticos e padres e um plano macabro para assassinar Hildebrando Pascoal. Em entrevista ao ac24horas, Eudo revelou que o senador Jorge Viana foi o único petista que lhe ajudou quando ele foi preso e acusado por tráfico de drogas. Aos 62 anos, ele promete revelar segredos em 500 páginas de um livro que será lançado em abril de 2012. Lustosa diz que ele próprio quando criança foi vítima de abuso sexual por um padre da Diocese de Rio Branco, quando ele tinha apenas seis anos de idade e diz que essa é outra história que também fará parte do livro.
O ativista diz que já apresentou à Justiça várias provas que farão parte de seu livro. Segundo ele, os casos são engavetados porque todos os citados são pessoas influentes da sociedade. Ao falar do tempo em que ficou dentro do presídio de Rio Branco, ele diz “que a penal é a maior boca de fumo que existe no Estado.
– A droga rola solta mesmo. A polícia tem conhecimento disso e muitos que trabalham na própria guarnição dos presos são eles mesmo que trazem as droga – acrescentou.
Lustosa conta que já envenenaram a comida de Hildebrando Pascoal em uma das tentativas de matá-lo dentro do presídio. Ele afirma que o preso chamado Moisés Góes foi contratado para matar o ex-coronel. O plano estaria revelado em cartas enviadas a Góes, mas segundo Lustosa, a execução não foi perfeita e a tentativa falhou.
– Depois que o plano falhou, para silenciar o Moisés, mataram ele enforcado e depois amarraram uma cueca no pescoço dele para dizer que ele teria cometido suicídio. Foi uma queima de arquivo, mas as cartas do plano ficaram e eu irei mostrar também isso no livro.
O ativista encerrou a entrevista falando do PT aqui no Acre. Ele conta que se não fosse Jorge Viana, atual senador do Estado do Acre, ele teria sofrido o pão que o diabo amassou. “Já o restante dos meus ex-companheiros se afastaram de mim”, comenta.
– Meu filho, eu sou formado em técnico de enfermagem e hoje como não
podem me demitir por eu ser contratado concursado, eu sou obrigado a
trabalhar na rouparia do Hospital de Urgência e Emergência, cuidando
das roupas sujas dos enfermos na lavanderia. Isso é ou não é uma forma
de perseguição? – questiona Lustosa.
Salomão Matos- da redação de ac24horas
salomao.matos@gmail.com
Rio Branco- Acre
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