Cerca 15 (quinze) bombeiros militares estão sendo punidos com prisão por terem denunciado internamente as péssimas condições de trabalho a que estão submetidos no aeroporto de Rio Branco. A reclusão varia entre 5, 8 e 10 dias, de acordo com a vontade do comandante geral, coronel Flávio Pires.
Os bombeiros estão no xadrez localizado no Quartel do Comando Geral, no bairro Morada do Sol. O local é insalubre e aos fundos do quartel. O deputado Major Rocha esteve no local para levar uma mensagem esperança.
Segundo o deputado, o governo quer ligar os problemas relacionados ao aeroporto à paralisação dos dias 13 e 14 de maio. Por coincidência o dia escolhido pelos militares para informar a torre de comando foi o dia 14 de maio o que gerou a fúria do governador petista Tião Viana.
Segundo os militares, regularmente eles informavam a Infraero e ao oficial responsável pelas guarnições, tenente Reis, a respeito dos problemas do aeroporto, mas nunca recebiam respostas. Entre as principais reclamações estão a falta de equipamentos como Pó Químico Seco (PQS), Líquido Gerador de Espuma (LGE), Equipamento de Proteção Individual (EPI) e Equipamento de Proteção Respiratória (EPR).
– Para a ANAC (Agencia Nacional de Aviação Civil), a falta desses equipamentos já bastaria para fechar o aeroporto daqui (Rio Branco), mas sempre o comandante escondia as coisas e não fazia nada para resolver nosso caso. Agora, passados quase sete meses de nossa reclamação, o comando a pedido do governador Tião Viana, nos pune com cadeia porque falamos a respeito, disse um militar por telefone.
Matéria publicada no blog 04 de maio, afirma que “o coronel Flávio Pires primeiramente corrigiu os erros e depois se prontificou a perseguir os militares bombeiros, com base no receituário de Tião Viana”.
Com informações do blog 04 de maio e Jairo Carioca – da redação de ac24horas