O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado do Acre (SINDAP/AC) realiza na manhã desta quarta-feira, 07, mais um ato público pela valorização da categoria. A manifestação definida como pacífica pelo presidente do sindicato, Adriano Marques, acontece próximo ao presídio estadual Francisco de Oliveira Conde.
O sindicalista afirma que o Governo do Acre não vem atendendo as reivindicações acordadas em mesa de negociação e ameaça greve geral da categoria, caso o governador Tião Viana (PT) e sua equipe de articulação institucional continue se negando a cumprir as cláusulas do acordo que teria sido firmado com os agentes penitenciários.
“O Sindap-AC reafirma a sua postura de compromisso e dedicação com a categoria. Sabemos que somente um trabalho sério e coeso nos trará a vitória, lembrando que o sindicato em si não resolve problema e sim a nossa união, momento oportuno de lembrar os riscos que a categoria corre com as precárias condições de trabalho”, diz Adriano Marques.
Segundo o sindicalista, apenas duas cláusulas do acordo foram cumpridas até o momento. “O governo atendeu apenas a proibição da entrada de dinheiro nos presídios e a escala de serviço de 24X72 horas. A equipe de governo fechou as portas para as demais reivindicações. Um dos principais pontos seria da etapa de alimentação. Para PM, BM e PC está no valor de R$ 500,00 e a nossa em R$ 369,00”, explica.
Adriano Marques diz ainda, que o quadro de agentes penitenciários é deficitário. De acordo com ele, a falta de novas contratações pode acarretar em sérios problemas para integridade das pessoas que trabalham diretamente com os presidiários. “Temos cerca de 300 acrianos no cadastro de reserva, mas as contratações não acontecem. O
contingente é insuficiente para o número de detentos”.
O sindicato fez um planejamento de ações para a categoria, como alerta para as autoridades do Estado. “Fizemos um planejamento conforme for à posição do governo será a tomada de atitude. Vamos começar com operação padrão em todo o Estado, se o governo não responder faremos assembléias gerais nos 22 municípios, colocando em pauta a greve geral”, afirma Adriano Marques.
Os agentes penitenciários reivindicam três pontos principais: contratações de novos servidores; isonomia da etapa de alimentação e seguro de vida. “Só queremos melhores condições de trabalho e remuneração digna, o que é um direito de todo trabalhador”, finaliza Marques.
Ray Melo, da redação de ac24horas – raymelo.ac@gmail.com
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