O Brasil é um país marcado pela desigualdade no que se refere ao acesso à assistência médica. Uma conjunção de fatores – como a ausência de políticas públicas efetivas nas áreas de ensino e trabalho, assim como poucos investimentos – tem contribuído para que a população médica brasileira, apesar de apresentar uma curva constante de crescimento, permaneça mal distribuída pelo território nacional, com vinculação cada vez maior aos serviços prestados por planos de saúde, pouco afeita ao trabalho na rede do Sistema Único de Saúde (SUS).
Um quarto dos médicos especializados no Brasil são pediatras ou ginecologistas e obstetras. É o que constatou censo feito pelo Conselho Federal de Medicina (CFM).
No Norte e Nordeste, há menos de um especialista por profissional generalista. A média nacional é 1,23 especialista por generalista. Em 12 estados, existem mais médicos generalistas, entre eles o Amazonas, Tocantins, Rio de Janeiro, Acre e o Maranhão.
Agência Brasil
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