O ex-todo poderoso do governador Edmundo Pinto, Luiz Carlos Pietschann chegou na madrugada de hoje (30) em Rio Branco onde cumpri uma extensa agenda política. Seu primeiro compromisso será às 9 horas em café da manhã no Hotel Pinheiro com o secretário geral dos tucanos, o professor Tião Bocalom. Em seguida, às 10 horas, Pietschann tem audiência marcada no gabinete do prefeito Raimundo Angelim e às 11 horas ele será recepcionado no terceiro andar da Assembleia Legislativa do Acre, no gabinete do presidente Elson Santiago. À tarde, Pietschann vai fazer visitas às redações de jornais e grava entrevistas em programas locais.
Pietschann chegou ao Acre em 1984, foi proprietário da maior Gráfica do estado na época, Gráfica Estrela, ajudou a ganhar a eleição de 1990, tornou-se chefe da Casa Civil do Governo Edmundo Pinto, com quem estava na madrugada de domingo do dia 17 de maio de 1992, quando o governador do Acre foi morto a tiros por três homens no apartamento 707 do hotel cinco estrelas Hotel Della Volpe Garden, na Rua Frei Caneca, no bairro Centro, em São Paulo. Os criminosos roubaram Cr$ 500 mil cruzeiros do apartamento que o governador ocupava desde a noite de 14 de maio.
O assassinato de Pinto ocorreu menos de 48 horas antes de depor na CPI do Congresso que investigava o caso do próprio governador ser suspeito na malversação de verbas para a construção do Canal da Maternidade, com recursos do FGTS, que envolveu o ex-ministro do Governo Collor, Antonio Rogerio Magri.
A polícia concluiu como latrocínio, mas no Acre e a opinião pública brasileira não acreditaram na versão.Pietschann chegou a ser apontado como um dos envolvidos no crime, mas sempre respondeu ao processo como testemunha. Gilson José dos Santos, um dos acusados de matar o governador, disse na CPI da Pistolagem em 1992, que recebera dinheiro para cometer o crime não solucionado até hoje, apesar das tentativas de reaberturas do processo.
O vereador Rodrigo Pinto, filho de Edmundo Pinto, participa de toda agenda desta quarta-feira ao lado de Pietschann. Por telefone, Rodrigo disse que a família não acredita no envolvimento de Pietschann na suposta trama que culminou com o assassinato de seu pai.
Atualmente, Pietschann é vice-presidente da Federação das Indústrias de Brasília, FIBRA, membro do Diretório da Executiva Regional e Membro do Diretório Nacional do PMDB.
Deputado Federal de 2011 a 2015 pelo Distrito Federal, PMDB, tomou posse no dia 01/02/2011. Pietschann licenciou-se do mandato de Deputado Federal, para assumir o cargo de Secretário de Obras do Distrito Federal, até 29 de julho de 2011. Reassumindo o mandato para qual foi eleito Deputado Federal, com quase 52.000 votos faz parte da Comissão Permanente de Finanças e Tributação – CFT como titular. Ele recebeu a Ordem da Estrela do Acre, grau de Grande Oficial, Governo do Estado do Acre.
Jairo Carioca – da redação de ac24horas
jscarioca@globo.com
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