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A invasão das capivaras: maior roedor do mundo aparece diariamente próximo ao Hospital das Clínicas

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Quem passa diariamente pela região do Hospital das Clínicas (antiga Fundhacre) dificilmente ainda não tenha avistado um grupo de capivaras (Hydrochoerus hydrochaeris) que aparece diariamente naquelas imediações.


Um grupo de aproximadamente vinte e dois animais é visto todos os dias na margem de uma área alagada ao lado do  HC, na entrada do Conjunto Habitacional Pedro Roseno. Outro grupo marcou território na região do residencial Ipê, e aparece ás margens do açude da Polícia Militar logo que escurece.

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Pedestres que utilizam a pista de caminhada do Parque Tucumã afirmam que o grupo de capivaras é visto toda noite nas proximidades. Muitos já registraram por meio de fotografias a presença dos animais.


Mas a presença das capivaras na área urbana de Rio Branco tem preocupado a Companhia Ambiental da PMAC, que está instalada na mesma área onde os animais aparecem.



O major Raimundo Vasconcelos, comandante da Companhia, disse que o Pelotão Ambiental mapeou a área onde os animais estão habitando e pretende espalhar placas informativas sobre a presença dos animais e as punições previstas em Lei para quem abate animal silvestre.


“Nó encomendamos cerca de sessenta placas para alertar a população sobre a presença dos animais na área urbana. Também estamos atentos ao abate desse animal, e vamos manter a fiscalização para impedir qualquer ação predatória”, informou o oficial


As capivaras estão habitando parte do 170 hectares do Parque Zoobotanico da UFAC, onde a presença desses animais é notada há muitos anos. O diretor do PZ, prof. Dr. Ary Vieira de Paiva, que já coordenou um projeto de criação de capivaras no estado de São Paulo, explicou o porque da presença desse animal da área urbana.


Ele disse que a capivara é um animal que se reproduz com mais freqüência e como raras vezes encontra predadores entre os próprios animais, sua população aumenta e  passa a explorar todas a regiões do entorno da área onde vivem.


Essa “invasão, segundo o especialista, pode ser prejudicial ao homem, já que a capivara  transporta um tipo de carrapato que transmite a febre maculosa, doença que pode até matar uma pessoa.


Jairo Barbosa, de Rio Branco


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