A situação precária das instalações do presídio estadual de Cruzeiro do Sul voltou a ser comentada na Aleac. Desta vez pelo deputado Jamyl Asfury (DEM), que visitou a instituição, no início da semana.
Segundo o democrata, o presídio que é considerado de segurança máxima, não ofereceria as mínimas condições de segurança. “O telhado da unidade é de telha simples, com forro de madeira, num presídio que o Governo do Acre considera de segurança máxima”, diz Asfury.
O relato do parlamentar é preocupante, já que em sua função de agente federal, conhece do assunto tratado. “Eu vi pessoas que estão sendo recuperadas em ambientes superlotados. Num local que seria para quatro pessoas, tinham 30”, relata Asfury.
O deputado disse ainda, que os funcionários da instituição teriam boa vontade cumprir suas funções, mas o Governo do Acre não estaria oferecendo condições de trabalho. “A situação dos agentes penitenciários e dos gestores é subumana”.
Jamyl questionou o número de agentes penitenciários, que segundo ele seria inferior a quantidade de servidores que garantiriam uma proteção efetiva a unidade prisional. “Nós não estamos oferecendo a estes homens e mulheres condições dignas de trabalho. Temos que respeitar os direitos humanos, porque quem faz este trabalho também é humano”.
Para o deputado, as medidas adotadas pelo governo são paliativas e não resolvem o problema do presídio de Cruzeiro do Sul. “Não adianta tentar tapar o sol com uma peneira. Precisamos de uma ação efetiva do estado, para garantir melhorias efetivas na unidade prisional do município. Nós precisamos de uma resposta positiva do governo”.
Ray Melo, da redação de ac24horas – [email protected]