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“Depois de eleito, Edvaldo Souza abandonou o povo”, diz paraplégico que alega ser perseguido por governista

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O servidor público de 64 anos, Carlos Peres de Lima “Jacaré”, paraplégico, perdeu o movimento de pernas ainda aos quatro anos de idade. Habilidoso com as mãos, o idoso pilota um triciclo motorizado com o qual às vezes consegue acesso ao direito de ir e vir, assim como garante a Constituição Federal a todos os brasileiros.


Para Jacaré, como ele prefere ser identificado, quem o impediria de se locomover seria o Governo do Acre e não a sua limitação física.  Morador do Ramal Lagoa, nas proximidades dos bairros Calafate e Floresta, em Rio Branco (AC), ele reclama de não poder sair de casa por ausência de trafegabilidade na estrada nos dias de chuva. “Tenho três crianças que não podem ir para a escola, minha esposa precisa faltar ao trabalho e isso já são oito anos de luta e gente não vê esse asfalto”, afirma.

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O paraplégico também reclama do deputado estadual Edvaldo Souza (PSDC), segundo ele, o parlamentar teria se calado sobre o assunto após assumir um mandato de apoio ao Governo do Estado. “Eu acho que quando se passa a ser político é pra defender a coisa pública e não se calar diante das coisas erradas. Depois de eleito,  Edvaldo abandonou o povo”, revela.


Ao lado da esposa, a também funcionária pública, Basília da Silva, ele afirma que a maioria dos ramais em torno de sua residência já teriam recebido benefícios. “Isso é perseguição, quando chego ao Deracre [Departamento de Estradas e Rodagens do Acre] eles evitam falar comigo, a secretaria coloca logo dificuldades. Mas não ligo para isso, quando criam problemas vou logo invadido a sala de qualquer diretor. “Eu entro mesmo, sou cidadão e temos que lutar pelos nossos direitos”, afirma contundentemente.


Cerca de 1.300 metros é a distância que separa Carlos Peres e sua família do sonho de trafegar livremente nos dias chuvosos.


Procurando pela reportagem, o deputado Edvaldo Souza não retornou o E-mail enviado no sábado (19) para edvaldosouzaacre@gmail.com e nesta segunda-feira (21) a recepcionista da TV Gazeta, onde trabalha o deputado, disse que não poderia informar o número do apresentador e nem transferir a ligação da reportagem para o estúdio do Gazeta Alerta, onde se encontrava o parlamentar, ao término da exibição do programa.


Técnicos do Deracre ficaram de contactar a reportagem para falar sobre o Ramal do Lagoa, mas até o fechamento desta matéria não o fizeram.


Edmilson Alves, de Rio Branco-AC
edmilsonacre@yahoo.com.br
Redação de ac24horas


 


 


 


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