O foco das ações programadas este ano para lembrar o Dia Mundial de Combate à Aids, comemorado em 1º de dezembro, será a população juvenil, que começa a chamar a atenção por apresentar aumento no número de casos em todo o país. São muitos os fatores que contribuem para colocar em risco a saúde dos jovens, entre eles a falta de acesso à informação segura sobre sexualidade e identidade de gênero. Temas como preconceito, violência, homofobia, DSTs, Aids e prevenção com orientações e distribuição de preservativos serão trabalhados nas escolas de ensino médio no Acre para marcar a data e chamar a atenção para a proliferação da doença entre pessoas desta faixa etária.
Essas atividades estão previstas no Plano Estadual de Enfrentamento da Epidemia de Aids e das DSTs entre a população de gays e travestis, que apresenta ações de combate e controle a serem realizadas em curto, médio e longo prazos em parceria entre as secretarias de Saúde e Assistência Social do Estado e municípios, conselhos profissionais e de saúde e organizações não-governamentais. No plano estão inseridas outras áreas de atuação das três esferas de governo com objetivo de reduzir a vulnerabilidade desse segmento que ainda concentra, no Brasil, o maior número de casos.
No Acre, de 1987 a 11 de novembro de 2011, foram registrados 574 casos de Aids, com 226 óbitos no período, sendo a faixa etária mais atingida a de 20 a 34 anos. A gerente do Departamento de DST/Aids da Secretaria de Estado de Saúde, Francismary Muniz, explica que, apesar de parecer baixo se comparado ao total de habitantes, o número refere-se aos casos de Aids (aquelas pessoas que desenvolveram a doença) e não contemplam os diagnósticos positivos para HIV (portadores do vírus mas que não desenvolveram a doença). Segundo a gerente, a tendência é de que o índice de ocorrências aumente à medida que são ampliadas a oferta de serviços e a capacitação de profissionais, como a que foi realizada nos municípios de Cruzeiro do Sul, Tarauacá e Feijó no início de novembro, quando mais de 50 pessoas receberam treinamento para atuar na rede de acolhimento, suporte e tratamento da doença.
Francismary defende que todos deveriam procurar conhecer a sua sorologia. “Nós não podemos obrigar ninguém a fazer o teste. Nós oferecemos o exame, fazemos o aconselhamento, mas só a pessoa decide se quer fazer ou não. Quanto mais cedo diagnosticar doenças como Aids ou hepatites, melhor”, diz, afirmando que hoje muitas pessoas ainda morrem sem diagnóstico.
Acesso ao diagnóstico e tratamento
Onde fazer: Nas unidades de saúde básica, nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), do Serviço Ambulatorial Especializado (SAE). Nas maternidades o teste é oferecido às parturientes. No CTA, o atendimento é feito por livre demanda e não há necessidade de encaminhamento médico.
Como é feito: Antes de ser submetido ao teste, o indivíduo passa por um aconselhamento. Mesmo que o material do exame tenha sido colhido em uma unidade de saúde, ao ser confirmado positivo, o resultado é encaminhado para o SAE, onde uma consulta é agendada para que, ao chegar, receba atendimento especializado e seja submetido à realização de um segundo exame, mais específico, que faz a contagem das células de defesa e da carga viral. O resultado estabelece se a pessoa é portadora do vírus HIV ou está com Aids.
Como tratar: Se estiver com Aids, o paciente passa a receber medicamentos e atendimento de equipe multiprofissional, formada por médicos, assistente social, psicólogo, farmacêuticos e profissionais de enfermagem. Todo o tratamento é universal e gratuito.
Fonte: Agência de Noticias do Acre
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