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Jorge Viana (PT) quer ‘estímulo econômico’ para recompor área desmatada

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Thais Farias

Relator do novo Código Florestal na Comissão de Meio Ambiente no Senado, o senador Jorge Viana (PT-AC) pretende incluir no texto final da proposta o que chamou de “estímulos econômicos” para que produtores rurais façam a recomposição de áreas desmatadas.


Viana deverá apresentar sua versão do projeto de lei na próxima segunda-feira (21). A votação do relatório está prevista para quarta (23) na CMA.


“O relatório tem de ser na medida certa. Vai trazer diferentes instrumentos, como um para que o governo possa construir um programa de estímulos econômicos para a recuperação do passivo ambiental […] A decisão será política, mas estamos tentando fazer com que as recomendações sejam aceitas”, afirmou Viana ao G1.


Entre os chamados “passivos ambientais” estão terrenos já devastados em Áreas de Preservação Permanente (APPs), que são locais como margens de rios, topos de morros e encostas, considerados frágeis, que devem ter a vegetação original protegida. Incluem também desmates em reservas legais, áreas de mata nativa que devem ser conservadas, cuja proporção varia de região para região dentro das propriedades rurais.


Questionado sobre que forma de incentivo governamental propõe para recuperar essas áreas, Viana não detalhou, mas descartou uma anistia para desmatadores. “Para dar este passo, temos de reverter passivos como as áreas de reserva legal e as APPs, sem que isto signifique anistia. Este é um desafio importante que temos de enfrentar”, afirmou.


Viana considera frágil a aplicação da atual legislação ambiental. Citou como exemplo o Cadastro Ambiental Rural, que é o registro cartográfico dos imóveis rurais, e o Programa de Regularização Ambiental, que prevê a anistia do governo federal sobre multas contra crimes ambientais em troca do compromisso dos produtores de reparar os danos ambientais.


“A fragilidade na lei não é boa. As leis ambientais como o Cadastro Ambiental Rural e o Programa de Regularização Ambiental são fortes, desde que fossem aplicadas regularmente. Temos de resolver o problema, desde que não signifique tributos para os pequenos produtores rurais”, afirmou Viana.


Fonte: G1


 


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