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Bom para o Acre: cientistas anunciam novo remédio contra a malária

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Inserir o combate à malária na agenda de ações prioritárias do Governo do Estado fez com que o Acre chegasse à final do prêmio da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) representando o Brasil, ficando em segundo lugar entre os três finalistas. Nem terminou de comemorar a boa colocação, o Estado já tem motivos de sobra para continuar a fase positiva no combate à doença que é o calcanhar de Aquiles dos governantes que já passaram pelo palácio Rio Branco.


Ontem (17), cientistas afirmaram terem descoberto um novo composto que pode ser usado como um remédio mais eficaz contra a malária, em resultados apresentados na revista “Science”. A substância ataca o parasita transmissor da doença em dois locais.

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A malária ou paludismo é uma doença infecciosa aguda ou crônica causada por protozoarios parasitas do gênero Plasmodium, transmitidos pela picada do mosquito do gênero Anopheles fêmea. No Acre o tipo predominante na região, a vivax soma 82% dos casos, cuja quase totalidade das ocorrências, encontram-se nos municípios de Rodrigues Alves, Mâncio Lima e Cruzeiro do Sul, considerados de alto risco. Medidas como a distribuição de mosquiteiros impregnados nos três municípios mais afetados e uso de novos medicamentos como o artesunato de mefloquina, droga produzida pela Fundação Osvaldo Cruz, bloqueiam os avanços naturais da doença em toda a região amazônica.


Os remédios anteriores contra a malária limpavam o protozoário apenas no sangue. O que sobrava no fígado podia causar novas infecções. Agora, segundo o Portal G1, a equipe liderada por Elizabeth Winzeler afirma ter descoberto uma substância capaz de atacar o invasor tanto no sangue quanto no fígado. O grupo trabalha para o departamento de doenças tropicais negligenciadas do laboratório farmacêutico Novartis.


Em testes em camundongos, a medicação tomada oralmente protegeu o fígado e teve resultados no sangue melhores do que os obtidos com os remédios atuais. Segundo Winzeler, com mais estudos, outros compostos da mesma família podem ser identificados e usados contra a doença.


Com informações do G1 e Jairo Carioca – da redação de ac24horas


 


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