Consumo legal do animal incentiva o consumo em restaurantes refinados
Antes, um prato arriscado de se comer, as tartarugas, ou qualquer outro quelônio da Amazônia, eram alvo de críticas de ambientalistas ou de qualquer outro entusiasta da preservação ambiental, pois se tratavam de animais ameaçados à extinção.
Hoje, graças a iniciativas de projetos como o Tamazon, e de outros criadores, no Acre, é possível comercializar uma quantidade considerável da carne da tartaruga, sem que se cause qualquer tipo de impacto ambiental.
Além disso, há uma contribuição para a preservação das espécies consideradas apropriadas para o preparo de pratos regionais, uma vez que criatórios como o de seu Valmir Ribeiro e de Miguel Fernandes, incentivam o consumo da carne sem que sejam tiradas do seu habitat natural, “frenando” a proliferação destes animais em seu ciclo natural.
Os criatórios foram liberados em 1992 e a comercialização da carne em 96, e vem ganhando corpo e reconhecimento nacional.
Recentemente, uma jornalista da Folha de São Paulo, Luiza Fecarotta, veio ao estado especialmente para conhecer como são criadas estas tartarugas, quais as vantagens de serem cultivadas em cativeiro e que benesses a modalidade traz à natureza.
Luiza já havia experimentado a carne em São Paulo uma vez, e a profissão, junto com sua curiosidade de vê-las sendo preparadas, e como vivem em seus criatórios, fez com que ela conhecesse pessoalmente os senhores, Valmir Ribeiro do projeto Tamazon, e Miguel Fernandes, criador de tartarugas da fazenda 3 meninas.
O prato que já é servido no projeto Brasil a Gosto, um restaurante “tocado” pela competente chef Ana Luiza Trajano, se dedica a difundir a gastronomia brasileira, e tem feito um importantíssimo papel, já que é muito procurado por quem visita São Paulo.
A tartaruga foi servida da maneira tradicional, no “casco” do quelônio, de várias maneiras e pra todos os gostos na fazenda 3 meninas, após a visita nos tanques.
Luiza Fecarotta visitou o senhor Valmir Ribeiro juntamente com a secretária de Turismo e Lazer, Ilmara Lima, que é outra defensora da criação legal de quelônios, inclusive por se tratar de um prato que remete ao regionalismo ribeirinho, e que agora ganha charme e sofisticação em pratos de chefs renomados como Ana Luiza Trajano.
Ela lembrou ainda, que a Primeira Dama, Marlucia Cândida, se dedica à criação de uma escola de gastronomia e hospitalidade, que dará visibilidade aos pratos regionais, e no que depender do Governo do Estado, qualquer projeto que contribua com o sucesso de pratos regionais pelo mundo, o sucesso está garantido.
“Os pratos preparados no Acre, ganharão o Brasil e o mundo, onde pessoas conhecerão a nossa identidade gastronômica, e projetos como o Tamazon, ajudará o crescimento da comercialização das tartarugas” concluiu Ilmara.
Para conhecer mais sobre o projeto e Cultura e Gastronomia “Brasil a Gosto” pode visitar o site www.brasilagosto.com.br e ler na Folha de São Paulo o sucesso da tartaruga acreana nos pratos paulistanos.
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