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Consumo de material escolar cresce 7% ao ano, diz pesquisa

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Thais Farias

É no final do ano, que os empresários que fabricam acessórios para estudantes mais faturam. A produção de mochilas e estojos, por exemplo, já está acelerada para atender aos pedidos da coleção 2012.


O consumo de materiais escolares no país cresce mais de 7% ao ano, segundo pesquisa do instituto Data Popular. O mercado deve movimentar em 2011 mais de R$ 12 bilhões. A classe B é a que apresenta o maior potencial de consumo, com 48% de intenções de compra no setor.


Há 23 anos, o empresário Manoel Souza Junior investiu em uma empresa que fabrica mochilas e estojos escolares, em Barueri, na Grande São Paulo. Hoje, a produção abastece o mercado de todo país. São feitas mais de 70 mil peças por mês, entre acessórios de marca própria e produtos licenciados, fabricados para grandes magazines.


Neste segundo semestre, a contratação de mão de obra disparou. O número de funcionários saltou de 50 para 130 e o resultado de todo esse trabalho está nos corredores da fábrica: são pilhas e pilhas de caixas. Em cada uma delas, um modelo diferente de produto.


Tudo é checado e aprovado pela equipe de controle de qualidade. A empresa tem uma variedade de 230 produtos entre mochilas, estojos, carteiras e nécessaires. “A qualidade foi o nosso diferencial para nos mantermos no mercado e enfrentar a concorrência do produto importado”, afirma o empresário Manoel Souza Junior.


A preocupação do empresário sempre foi usar matéria-prima nacional. Nas máquinas digitais, o plástico recebe a estampa e, em seguida, vai para o corte. Depois, cada desenho passa pelo silk e ganha cores. Com a base pronta, a peça segue para a costura. Hoje, o principal produto em linha são os estojos. Eles representam cerca de 70% de todo material feito na fábrica.


Para conquistar a clientela, a aposta está sempre nas novidades. A cada ano, novos personagens, novas cores e desenhos diferenciados deixam os produtos mais atrativos.


“O importante é agradar o público e agradar o público é sentir o momento. Tanto o estojo barato acarreta um volume de venda grande como o estojo diferenciado. Nós somos pioneiros em algumas linhas com estojo com carrinho, nós fomos os primeiros a lançar, estojo de pelúcia, estojo com relevo, sempre estivemos nessa vanguarda pra atrair o consumidor”, diz o empresário.


Fonte: G1


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