O presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários do Acre (SINDAP/AC), Adriano Marques, denunciou na manhã desta quinta-feira, 10, que os presídios estaduais de Rio Branco estariam superlotados e em precárias condições. De acordo com Marques, estariam passando por uma séria crise, causando insegurança para os agentes penitenciários e os presos.
“As Unidades prisionais do Estado do Acre estão superlotadas, agravando a situação de quem se encontra sob tutela do estado e causando ainda mais insegurança. Agentes Penitenciários e presos estão no mesmo “barco”, que afunda a cada dia, sofrendo, adoecendo e morrendo. O governo faz vistas grossas para este problema”, diz Adriano Marques.
Segundo o sindicalista, as negociações do Governo do Acre com a categoria não avançaram. “Lamentavelmente no Acre, o agente penitenciário tem sido sacrificado a ser, às vezes médico, advogado, assistente social, psicólogo, dentista, enfermeiro e farmacêutico. Por outro lado o governo tem feito vista grossas as precárias condições dos agentes e dos presídios”.
Para Adriano Marques, o presídio de Rio Branco pode ser comparado a um barril de pólvora prestas a explodir. Um dos fatores que contribui para a situação, segundo Marques é a falta de estrutura para os agentes penitenciários desempenharem suas funções. As negociações com o governo não teriam avançado, expondo os agentes ao perigo de uma possível rebelião.
“Sem o trabalho do agente penitenciário não existe prisão, justiça e muito menos segurança aos próprios presos e a sociedade em geral. Serviços de assistência jurídica; médica; social; odontológica; psicológica; religiosa e material não podem ser prestados. O respeito ao preso passa pelo reconhecimento e valorização do agente penitenciário”, destaca Marques.
Para aumentar a segurança dos agentes e pessoas que visitam os presídios, o sindicato está lançando uma campanha intitulada para alertar a sociedade e as autoridades das necessidades dos agentes penitenciários que são os responsáveis pela manutenção da ordem dentro dos presídios do Estado.
As principais reivindicações são as seguintes: I.Proibição da entrada de dinheiro nos dias de visita; II.Contratações de novos AGEPENS; III.Isonomia do valor da etapa alimentação em relação aos demais Operadores de Segurança Pública (PC, PM e BM); IV.Escala de serviço 24×72 em todas as Unidades Prisionais sendo asseguradas três permutas; V.Seguro de vida; VI.Construções de locais dignos para descanso e alimentação; VII.Aquisição de equipamentos de segurança e proteção para todos os AGEPENS; VIII.Aposentadoria Especial; IX.Atividade penitenciária exclusiva de servidores de carreira; X.Capacitação continua para todos os AGEPENS; XI.Sistema de monitoramento de vídeo em todas as Unidades Prisionais; XII.Nível superior como requisito para o cargo de AGEPEN; XIII.Novamente sermos servidores policiais.
Os agentes penitenciários esperam sensibilizar os gestores do Governo do Acre, para a situação de abandono das unidades prisionais do Estado, além de reivindicar que os canais de negociação sejam reabertos com a equipe técnica da administração Tião Viana (PT).
Ray Melo, da redação de ac24horas – raymelo.ac@gmail.com
Marcos Paulo Paz de Freitas, de 47 anos, foi agredido a golpes de ripa na…
Passo longe da fila do gargarejo do governador Gladson Cameli. Não estou entre a turma…
O médico e apresentador Fabrício Lemos exibiu no programa Médico 24 Horas que foi ao…
Nas últimas 24 horas, Cruzeiro do Sul registrou uma precipitação de 47,2 mm, equivalente a…
Faleceu na tarde desta segunda-feira, 25, o professor aposentado Constantino Cher Sarkis, aos 90 anos.…
O governador Gladson Cameli (PP) realizou na tarde desta segunda-feira, 25, a entrega da Colônia…