O professor Irving Foster Brown, do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia dos Serviços Ambientais da Amazônia, explicou ao Jornal do Senado desta quarta-feira (26) que, quando a água da floresta não consegue impedir o fogo, como em anos de grande seca, a mata se torna extremamente inflamável.
Ele disse que o Acre teve, em 2005 e em 2010, secas que deveriam acontecer a cada 100 anos e chamou a atenção para a falta de estrutura de combate a incêndios no estado, onde franjas de fogo ultrapassam um quilômetro de extensão nas florestas.
O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Braulio Ferreira de Souza Dias, defende investimentos em recursos humanos e equipamentos.
O presidente da CMA, Rodrigo Rollemberg (PSB-DF), propôs a criação de um centro nacional de prevenção e combate aos incêndios florestais. Jorge Viana (PT-AC) apoiou a ideia, alertando que, sem medidas de curto prazo, incêndios florestais causarão vítimas nas cidades.
Jornal do Senado