O deputado Moises Diniz, líder do governo na Assembleia Legislativa foi escalado pela Frente Popular do Acre para afirmar que existem sim problemas na execução do Manejo Florestal do Antimary. Em entrevista à imprensa, ontem (18), o comunista disse que os “problemas pontuais expostos pelo ‘vídeo do mal’ precisam ser corrigidos”. Por telefone, ainda ontem à noite, ele disse a reportagem que a hora é de convergência.
O comunista quer diminuir a distância entre as defesas apaixonadas em torno do manejo florestal e através do debate científico direcionar esforço para correção das falhas existentes na direção de estratégias que venham corrigir os manejos que devem seguir em direção ao Juruá.
– O parlamento está diminuindo o seu poder de atuação, entendo que com um grande debate, reunindo especialistas, ambientalistas, estudantes acadêmicos, seja possível se encontrar linhas que se dirigem para o mesmo ponto – argumentou o comunista.
Ainda segundo Diniz, não se pode sujar a imagem do Acre para o mundo apenas com pontos falhos identificados no que representa 0,1% de toda a área de exploração disponível. Moises disse que esses problemas poderiam ter sido resolvidos em casa.
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O deputado Major Rocha diverge apenas na figuração dada por Moisés Diniz que classifica o principal documento que puxou esse debate, como vídeo do mal. “Se é para convergir a situação precisa mudar essa postura de luta do bem contra o mal”, acrescentou. Para o tucano, a peça produzida com o aval dos seringueiros e produtores foi fundamental para puxar essa reflexão.
– Portanto não é um vídeo do mal, pelo contrário, trouxe à luz da transparência algo que estava esquecido e abandonado dentro das matas. Com o debate cientifico podemos devolver a dignidade e a qualidade de vida aos produtores – avaliou.
Rocha antecipou a organização de um grande debate que será realizado com a participação de ambientalistas nacionais, estudantes acadêmicos, seringueiros, produtores e a sociedade civil organizada, de onde ele pretende retirar propostas para serem apresentadas como alternativa de manejo.
– Nunca disse que sou contra o manejo, sou contra o roubo, a forma predatória que está sendo executada dentro do Antimary. Saindo desta linha primária, vamos com a ajuda de estudiosos acrescentar a apresentação de soluções ao debate, por que estudos já existem nesse sentido, e com isso fechar esse novo ciclo com chave de ouro – completou.
O deputado entrega na sexta-feira, o vídeo documentário e um relatório de trabalho feito dentro do projeto do Antimary para os órgãos de fiscalização do Estado do Acre, entre eles, o Ministério Público. O documento chegará também ao Imaflora, ITTO e Conselho Brasileiro de Manejo Florestal – FSC.
Ele também requisita via Assembleia Legislativa, documentos fiscais e autorizações ambientais de exploração da madeira nos anos de 2009 e 2010.
Jairo Carioca – da redação de ac24horas
jscarioca@globo.com
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