Um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgado nesta quinta-feira (13) aponta que as constituições do Acre, Amapá, Roraima e do Tocantins não preveem, de modo explícito, a criação de regiões metropolitanas.
De acordo com o estudo do Ipea, as regiões metropolitanas no país obedecem a interesses dos estados, pois não existe legislação federal específica para este fim. A metropolização teve expansão após a Constituição Federal de 1988 ao transferir da União para os estados a responsabiliza de criação dessas zonas que funcionam como um aglomerado de várias cidades em torno de uma maior.
A criação dessas regiões pode significar mais atração de dinheiro da União para os Estados. “Para além das disputas e tensões políticas locais ou regionais, a motivação para a criação de regiões metropolitanas atrela-se à possibilidade de se ter acesso privilegiado a recursos da União, em função da compreensão amplamente difundida que associa regiões metropolitanas ao intenso processo de urbanização”, destaca o estudo.
A maior cidade do Acre, sua capital Rio Branco, tem apenas duas cidades vizinhas com possibilidade de unir suas áreas na formação de um aglomerado, os municípios de Bujari e Senador Guiormad (Quinari).
Por Edmilson Alves, de Rio Branco-Ac
edmilsonacre@yahoo.com.br
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