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Jorge Viana lamenta morte de humorista José Vasconcelos

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Roberto Vaz

O senador Jorge Viana (PT-AC) propôs em Plenário nesta terça-feira (11) votos de pesar e solidariedade à família do humorista José Vasconcelos (1926-2011), morto na madrugada de ontem [11/10] em decorrência de problemas renais. O senador afirmou que a morte do humorista não passa em branco no Brasil nem no Acre, estado em que nasceu. Vasconcelos era neto de José Thomaz da Cunha Vasconcellos, ex-governador do estado.


Jorge Viana destacou o pioneirismo do acreano no mundo das artes. Começou aos 16 anos, vencendo um programa de calouros na Rádio Clube no Rio de Janeiro. Na rádio, ficou conhecido por suas imitações, principalmente do músico Ary Barroso (1903-1964). Foi de José Vasconcelos também o primeiro programa humorístico da televisão brasileira: A Toca do Zé, exibido pela TV Tupi de São Paulo em 1952. O ineditismo em seu trabalho prosseguiu quando, em 1960, transformou em disco seu show apresentando no teatro, Eu sou o Espetáculo. O LP vendeu mais de 100 mil cópias em todo o país.


O humorista fez sucesso ainda na Escolinha do Professor Raimundo, de Chico Anysio, na TV Globo, com o personagem gago Rui Barbosa Sa-Silva. Seu último trabalho foi na Escolinha do Barulho, da Record. O senador do Acre ressaltou ainda que José Vasconcelos foi o primeiro a adotar o modelo de comédia stand-up no Brasil. Afastado da televisão devido ao mal de Alzheimer, passou seus últimos anos no interior de São Paulo.


– Gostaria de dizer a sua esposa, Irene, e seus quatro filhos que um pouco de José Vasconcelos sempre estará onde houver um artista a distribuir risos por este país, porque, para o Zé Vasconcelos, como gostava de ser chamado esse acreano, que levou bem longe o nome do Acre, mais importante do que rir era plantar felicidade – afirmou.


Recursos para prevenção
O senador Jorge Viana fez também o registro da aprovação pelo Congresso Nacional da Medida Provisória 537/2011, que abre crédito extraordinário no valor de R$ 500 milhões para o Ministério da Defesa e da Integração Nacional. O senador enfatizou a importância também do relatório do senador Cyro Miranda (PSDB-GO), que destinou R$ 50 milhões deste recurso para programas de prevenção e reconstrução nos casos de calamidade pública e situações de emergência.


– Não podemos assistir inertes a chegada da calamidade para então tomarmos providências. O que se quer é que o poder público tenha suficiente agilidade para agir antes que as tragédias aconteçam – alertou.


Da Redação / Agência Senado


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