Com o objetivo de esclarecer as dúvidas quanto ao processo de criação de abelha sem ferrão e incentivar a atividade na agricultura familiar, a bióloga, pesquisadora e doutora em ciências na área de concentração entomológica, da Embrapa do Acre, Patrícia Maria Drumond, ministrará palestra sobre o tema para explicar o funcionamento do desenvolvimento da atividade. O assunto será explanado, durante o I Congresso de Apicultura e Meliponicultura da Amazônia, que será realizado de 20 a 22 de outubro, no Espaço Cultural em Palmas.
De acordo com informações da bióloga, a criação dessa espécie, geralmente é realizada em caixas de madeira, construídas com o objetivo de maximizar a quantidade e a qualidade do mel produzido. “Com o uso das caixas é possível acompanhar o desenvolvimento da colônia ao longo do ano, proteger as abelhas do ataque de pragas e agentes causadores de doenças”, informou Patrícia.
A pesquisadora explicou também que a maioria das espécies de abelhas sem ferrão criadas em caixas são dóceis, permitindo o desenvolvimento da atividade perto da residência e a dispensa do uso de equipamentos ou vestimentas especiais, reduzindo o custo de produção. “A criação pode ser integrada às áreas agrícolas, envolvendo toda a família, incluído jovens e mulheres. O que pode favorecer o aumento da produção de frutos e sementes, uma vez que esses insetos são importantes agentes polinizadores de várias culturas”, afirmou.
Quanto à abelha mais adequada a ser criada no Tocantins, a doutora disse, que é aquela encontrada naturalmente na região, entretanto, ela destaca a importância da troca de experiências entre os meliponicultores, técnicos da área de extensão e pesquisadores para descobrir quais são as espécies mais apropriadas para cada localidade. “Existem aproximadamente 200 espécies de abelhas sem ferrão no Brasil e menos de 10% são criadas em caixas por falta de estudos na área”, informa a doutora.
De acordo com informações do presidente da Fetoapi – Federação Tocantinense dos Apicultores, Antonildo Alexandre de Medeiros, as espécies mais utilizadas na região de Palmas são: Tiúba, Mandaçaia, Uruçú e Tubi.
A criação dessas abelhas e a sua exploração racional podem contribuir para a preservação das espécies e dar ao meliponicultor oportunidade de obter mel. Esta atividade vem sendo desenvolvida há bastante tempo em diversas regiões do país. O presidente da Ampal – Associação de Apicultores e Meliponicultores de Palmas e produtor, Odílio Pereira de Menezes Neto, disse que recentemente começou na atividade e escolheu as espécies, Jataí e Urucu, preta e amarela. “Preferi trabalhar com as abelhas sem ferrão porque o mel é mais valorizado”, considerou.
Congresso
O I Congresso de Apicultura e Meliponicultura da Amazônia será realizado pela Seagro- Secretaria da Agricultura, da Pecuária e do Desenvolvimento Agrário, Fetoapi dentre outros parceiros, dentro da programação da sétima edição do AmazonTech.
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