A empresa Vivo de telefonia e internet móvel, que figura entre as empresas com maior número de reclamações no Procon Acre é mais uma vez alvo de reclamações de clientes que utilizam o serviço de internet móvel.
O funcionário público, Wilson Simonal de Oliveira estás às voltas com um problema de cobrança indevida de serviços. Segundo o cliente da empresa Vivo, seus serviços de internet estariam suspensos, mesmo assim, a empresa continua cobrando a mensalidade.
Simonal afirma que a empresa bloqueou o modem de acesso no mês maio, mas continuou emitindo a fatura nos dois meses subseqüentes, e se nega a corrigir o erro, destacando que o servidor público utilizou a internet móvel, mesmo estando bloqueada.
“Procurei a empresa Vivo, aqui em Rio Branco. Depois de mais de uma hora de negociação com a atendente local, fui passado para a central da empresa, passando mais cerca de uma hora e meia, mesmo assim, não tive meus direitos reconhecidos”, diz Simonal.
Wilson Simonal alega que no contrato de serviço da empresa consta que no bloqueio seria cobrado apenas a taxa de manutenção que seria de R$ 27,90 – mas a Vivo continuou emitindo faturas, como se o serviço estivesse ativo.
“A atendente da central da empresa, que é fora do Estado, simplesmente informou que eu teria que pagar as faturas, caso contrário meu nome seria incluído no Serviço de Proteção ao Crédito. Agora pergunto: como eu poderia utilizar um serviço bloqueado?”, questiona Simonal.
O revoltado cliente diz que não se recusa de pagar o que deve, mas não vai pagar por cobranças indevidas da empresa que sequer possui um serviço de atendimento para resolver os problemas no Estado, visando apenas o lucro em detrimento de um serviço de baixa qualidade.
“A Vivo trata os clientes do Acre, como meros objetos comerciais. Acho que pela distância eles entendem que podem empurrar as cobranças de qualquer forma que não serão contestados. É preciso que os clientes do estado sejam tratados com respeito”, diz o servidor público.
Simonal informou que vai acionar juridicamente a empresa Vivo. O servidor público alega ter sido constrangido pelos funcionários da operadora, além de ser cobrado por serviços que não utilizou.
A reportagem procurou os representantes da empresa no Acre, mas eles informaram que não podem dar declarações em nome da Vivo.
Ray Melo, da redação de ac24horas – [email protected]