Mesmo com a campanha educativa “Tá na faixa, tá seguro” promovida pelo Departamento Estadual de Trânsito (Detran-AC) é difícil constatar que o motorista de trânsito esteja respeitando os pedestres na travessia de faixas sem sinalização semafórica na capital acriana, Rio Branco.
Quem procura utilizar a faixa de pedestres em um dos mais movimentos pontos do Estado, a travessia entre as ruas Sergipe e Benjamim Constant, no centro da cidade, precisa de muita paciência para esperar que algum motorista de bom senso pare e espere a travessia do pedestre. Ali é necessário aguardar ônibus que saem do Terminal Urbano; carros e motos que trafegam pelo comércio.
O Código de Trânsito Brasileiro – CTB – assegura ao caminhante que estiver atravessando a via sobre as faixas delimitadas a prioridade de passagem, mas não é o que acontece na prática. “Os motoristas não param, você tem que ficar esperto se não eles te atropelam”, diz o estudante Kennedi Moura, 19 anos.
Se atualmente os transeuntes já veem dificuldades na travessia de vias, um projeto de lei da deputada federal Perpétua Almeida (PCdoB-AC) quer obrigar-los a gesticular com o levante do braço e, até mesmo, nos casos das vias movimentadas, que aguardem a formação de um grupo de pessoas para que os veículos possam parar, a ideia da deputada seria de proporcionar segurança e evitar engarrafamento no trânsito.
Segundo a assessoria de imprensa do Detran acriano, 22 educações de trânsito trabalham preventivamente em diferentes pontos da cidade na tentativa de conscientizar motoristas no respeito à faixa demarcada para os passantes. “Quando tem o guarda de trânsito eles até respeita, mas quando não tem eles não estão nem aí”, diz o ambulante Clovis Costa.
Edmilson Alves, de Rio Branco-Ac
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Redação de ac24horas