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Saúde de Tião: Municípios do Alto Acre são socorridos por ambulância da pobre Bolívia

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O sistema de saúde pública na região do Alto Acre sofre com as conseqüências do abandono pelo Governo do Estado. Até mesmo a cidade boliviana de Cobija socorreu pessoas acidentadas nos municípios acreanos. A ambulância de um hospital da Bolívia teve que ser usada para minorar a falta de estrutura dos hospitais e Samu de Brasiléia, durante o fim de semana.


Com a escalada da violência, [que as autoridades ligadas à pasta de segurança do Estado fazem propaganda dizendo que diminuiu] às ocorrências se multiplicam nos municípios de Brasiléia e Epitaciolândia, expondo a região do Alto Acre, nas áreas de saúde e segurança pública, setores bastante criticados na atual administração estadual.


As cidades de Xapuri, Epitaciolândia, Brasiléia e Assis Brasil, que juntas, não somam 100 mil habitantes, fazem parte do aclamado “corredor do desenvolvimento”, localizado ao longo da estrada do Pacífico, e atualmente, apresentam os piores índices na segurança que não funciona e a saúde pública totalmente inoperante. Há quase dois meses os municípios não dispõem de ambulâncias.

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Segundo informações do oaltoacre.com, portal de notícias da região, as quatro cidades do Alto Acre, estão entre as mais violentas do Estado, perdendo apenas para Cruzeiro do Sul, segunda maior cidade do Acre. Com apenas uma linha telefônica para o 190 (Emergência), o SIOSP recebe inúmeras chamadas a cada minuto e, muitas vezes não são atendidas.


Há alguns meses as autoridades do governo petista, que administra o Acre, há quase 13 anos, faziam propagandas afirmando que estariam ajudando as cidades bolivianas a se livrarem da aftosa.  Atualmente, são os bolivianos precisam ceder ambulância para atender os casos de emergência nas cidades acreanas, demonstrando a fragilidade do sistema de saúde do Estado.


Com o grande número acidentes e ocorrências de violência, a camionete usada para socorrer os pacientes nas ruas de Brasiléia não deu conta do atendimento. Sem estrutura o corpo de bombeiros e funcionários do Samu, recorreram a ajuda das instituições de saúde da cidade de Cobija, que se mobilizaram para garantir o atendimento dos brasileiros que não dispõem de estrutura para atender os pacientes.


Ray Melo, de Rio Branco, com informações de oaltoacre.com
[email protected]


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