Os deputados petistas Sibá Machado e Taumaturgo Lima foram os únicos acrianos favoráveis a criação de um novo imposto para financiar a saúde pública brasileira, contudo, foram derrotados pela votação geral da Câmara Federal que negou a criação do imposto com 355 votos contrários e apenas 76 favoráveis e mais quatro abstenções.
Dos oito deputados acrianos, cinco estavam presentes a sessão desta quarta-feira (21). Os deputados Flaviano Melo (PMDB), Henrique Afonso (PV) e Perpétua Almeida (PCdoB) votaram contra a criação do imposto e aprovaram a regulamentação da Emenda Constitucional 29, que fixa os percentuais mínimos que a União, os Estados e os Municípios devem investir anualmente em saúde, o projeto de 2008 é de autoria do então senador Tião Viana, hoje Governador do Acre.
A ideia que levou a derrota da criação do novo imposto partiu do DEM, que usou um destaque para retirar do texto a base de cálculo do CSS (Contribuição Social para Saúde). A manobra foi pensada para extinguir a CSS, já que, sem o cálculo, o imposto não poderá vigorar.
Edmilson Alves, de Rio Branco-Ac
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Redação de ac24horas