Depois do seminário promovido pela Câmara Federal, na Assembleia Legislativa do Acre (Aleac), sobre a questão das drogas, os deputados resolveram contribuir com a campanha de prevenção e combate ao uso de entorpecentes, e criar no legislativo, uma comissão permanente para acompanhar a questão, não só das drogas, mas contribuir com a solução dos problemas de fronteira e segurança pública no Estado.
A proposta é do deputado Walter Prado (PDT), que defende que a questão de combate e prevenção de drogas, seja uma questão regionalizada, com os parlamentares de cada Estado trabalhando os problemas de suas localidades, sem que seja preciso deputados federais de outras regiões intervir. “Somo um estado de fronteira e a realidade daqui é diferente dos estados do nordeste”, justifica.
Para o deputado é preciso criar uma estrutura parlamentar específica para discutir esse tema. Walter Prado ressaltou que desde a legislatura passada tem alertado o poder público sobre essas questões, mas não tem obtido retorno satisfatório. Para ilustrar a questão o parlamentar citou um caso grave envolvendo uma escola.
O deputado fez ainda críticas à bancada federal por não estar pressionando o Governo Federal para a solução de questões de fronteira como a legalização na Bolívia de carros roubados no Brasil e o pagamento de indenizações que o governo boliviano deveria ter feito aos brasileiros que foram desapropriados de suas terras naquele e tiveram de retornar ao Brasil.
Os membros da comissão serão os parlamentares com formação e ligação ao sistema de segurança pública. A presidência ficaria com Walter Prado, que teria Major Rocha (PSDB), como vice, e a participação de Jamyl Asfury (DEM), pela experiência na Polícia federal; Eduardo Farias (PC do B), na área de tratamento e Jonas Lima (PT), pela Frente Parlamentar em Favor da Família e da Vida.
Ray Melo, da redação de ac24horas – [email protected]
