O clima entre os servidores do poder legislativo os deputados que compõem a Mesa Diretora não é dos melhores. O comentário que domina os corredores da Assembleia Legislativa do Acre (Aleac) é o calote que a Mesa Diretora da Casa teriam aplicado nos funcionários, que não receberam pagamentos extras referentes a cinco sessões realizadas antes do recesso. O “esforço concentrado” foi para aprovar as matérias do poder executivo, apresentadas nas vésperas do recesso. Os deputados receberam os “jetons” após o termino das sessões.
Mesmo sem querem assumir o protesto oficialmente, os servidores demonstram insatisfação, e não escondem o descontentamento com o atual presidente da Casa, deputado Elson Santiago (PP) e os secretários da Mesa, Luiz Tchê e Ney Amorim, responsáveis pela liberação do pagamento de um benefício, que de acordo com ele, “nos tempos do Edvaldo Magalhães, nós nunca deixamos de receber os valores por horas extras trabalhadas”.
O pagamento dos extras é feito de acordo com os salários dos funcionários do legislativo estadual.
Outro comentário que circula nos bastidores do poder legislativo seria sobre o favorecimento de alguns funcionários, que pela proximidade com alguns membros da Mesa Diretora, estariam tendo privilégios, como foi o caso da viagem que a secretária executiva, Fernanda Montenegro e outro servidor que viajaram com diárias para comprar uma simples máquina de preparar facé expresso e capuccino.
O problema promete se agravar. Os servidores dizem que se não for pago os valores devidos da sessões extras, mais alguns episódios serão levados ao conhecimento da imprensa, com documentos e provas consistentes de algumas irregularidades cometidas pelos integrantes da atual Mesa Diretora da Casa.
A mesa diretora não fala sobre as denúncias.
Ray Melo, da redação de ac24horas – [email protected]