Chuvas amazônicas estão retornando e minimizam os efeitos da estiagem

Entre ontem e hoje choveu quase 40mm no sul do Amazonas, algo que não era visto desde o fim de maio

O destaque desta semana encontra-se sobre a Amazônia. Segundo o meteorologista Celso Oliveira, aos poucos, as grandes chuvas amazônicas estão retornando e minimizando os efeitos da estiagem. “Este fim de semana foi caracterizado por precipitações que não eram vistas há alguns meses. Em Humaitá, no sul do Amazonas, choveu quase 40mm entre o fim da noite de ontem e a madrugada de hoje, algo que não era visto desde o fim de maio”, conta Celso Oliveira.

Nuvens carregadas também foram observadas em Rondônia, Acre e Pará neste fim de semana, porém nenhuma estação meteorológica do INMET registrou acumulado de chuva significativo. “A volta gradativa da chuva para a Região Norte é uma boa notícia, já que a Região passa por uma estiagem severa. Há algumas semanas atrás, o Rio Acre alcançou seu menor nível em 40 anos, ou seja, desde o início das medições”, lembra Celso.

Nesta segunda-feira, áreas de instabilidade serão responsáveis por chuva em Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, oeste e norte do Pará e em parte do Amapá. No oeste do Acre e do Amazonas, a chuva será generalizada e com acumulado que chega aos 30mm em algumas áreas. Já na maior parte da Região Norte, segue a chuva isolada. O calor predomina em todos os Estados, com máxima de mais de 36°C em Rondônia, Amazonas, Roraima, Pará e Amapá. Em Tocantins, a umidade relativa do ar permanece baixa, com valor inferior aos 12% no oeste do Estado.

Amanhã, a previsão também é de chuva generalizada sobre boa parte do Amazonas e Roraima, inclusive com risco de temporais, com acumulado em torno dos 40mm em algumas localidades amazonenses. Já no Acre, Rondônia, Pará e Amapá, a chuva será mais isolada. O calor predomina, tanto na madrugada como durante a tarde. A mínima oscila entre 21°C e 24°C e a máxima passa dos 36°C em boa parte da Região Norte. A umidade relativa do ar permanece baixa, com valor inferior aos 20% em Tocantins e no sudeste do Pará.
Fonte: Redação