“Falsear dados, disseminar a mentira e desmerecer pessoas de bem são atitudes que revelam sérios desvios de caráter. São procedimentos que não enobrecem a política nem dão dignidade a quem a exerce. Esse tipo de comportamento só desmoraliza a prática política”, afirmou Jorge.
Na opinião do senador acreano, esse tipo de irresponsabilidade é um golpe contra o próprio Acre e contra um período muito especial que o Estado vive, pois tenta colocar em risco todo um esforço de desenvolvimento sustentável, socialmente justo e financeiramente estruturado que vem sendo implementado nos últimos anos.
Depois de dizer que chegou o momento de substituir definitivamente a mentira pela verdade, Viana mostrou que, quando assumiu o governo, o Banacre, (Banco do Estado do Acre) estava quebrado, com uma dívida de R$ 150 milhões, equivalente a R$ 500 milhões, em valores de hoje.
Além disso, lembrou ter herdado, à época, uma dívida de R$ 680.323.201,05, equivalentes, pelos cálculos oficiais de correção da dívida, a R$ 2 bilhões, em valores de hoje. Ou seja, doze anos atrás o Acre não tinha crédito, não arrecadava quase nada e possuía uma dívida astronômica de R$2 bilhões.
Conforme afirmou, nos últimos doze anos o Acre foi o estado mais eficiente na captação de recursos em Brasília, junto ao governo federal. Foi também um dos que mais avançaram no Brasil na eficiência de gestão de seus próprios recursos e conseguiu realizar operações de crédito e empréstimos em torno de R$ 1,7 bilhão, em valores de hoje. Além disso, pagava rigorosamente em dia a dívida estadual de R$ 1.251.258.677,54 da dívida do Estado, e a maior parte desse dinheiro era destinada ao pagamento de dívidas contraídas pelos governos anteriores.
Para que se tenha uma ideia, assinalou, a capacidade de endividamento do Estado é de R$ 5.297.866.551,14 e todas as dívidas consolidadas chegam a R$ 1.746.291.245,70. Se existe uma área em que o Acre é exemplo para o resto do País é a de como lidar com crédito e dívida, e o governador Tião Viana, nesses poucos meses, tem sido uma referência de correção, honestidade e eficiência na gestão das finanças do Estado, acrescentou.
Com suporte aos seus argumentos, o senador Jorge Viana citou editorial de O Estado de S. Paulo, de 27 de agosto último, que diz: “Nos últimos oito anos, 14 das 27 unidades da Federação aumentaram a arrecadação de tributos estaduais de tal maneira que reduziram a participação das transferências da União na composição de sua receita total”. O jornal paulista define o Acre como “caso exemplar”.
O editorial do Estadão diz ainda que “O Estado do Acre destaca-se entre essas 14 unidades federativas. As receitas próprias anuais do Governo acreano no período 2003-2010 aumentaram 186% em termos reais, na comparação com a média dos oito anos anteriores a esse período”. Segundo Jorge Viana, esse número é ainda maior porque foi durante seu primeiro governo, no período 1999-2003, que a arrecadação própria do Estado mais aumentou.
Charlene Carvalho, da assessoria do senador
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