No discurso feito em nome dos parlamentares, a senadora Ana Amélia (PP-RS) disse que, quando a frente suprapartidária começou a se formar, em julho passado, “a presidenta Dilma parecia refém de um processo nada adequado à vida nacional”, mas manteve a decisão de “afastar as pessoas que estavam corroendo a estabilidade institucional e política de seu governo”.
O senador Pedro Taques (PDT-MT) também citou a falta de mobilização de algumas instituições. “A UNE, a CUT não estão debatendo a corrupção. É importante debatermos crise internacional, programas governamentais, um novo financiamento para a saúde. Mas não adianta debatermos só isso, porque o dinheiro vai ser roubado”, afirmou Taques, autor de projeto que inclui a corrupção no rol de crimes hediondos.
Presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP) reconheceu que a central não discutiu medidas de apoio às ações anticorrupção. “Acho que é uma causa importante, mas não conversamos sobre isso na Força Sindical. Estamos muito preocupados com questões trabalhistas que ainda não aconteceram no governo Dilma. Além disso, acho que essa discussão deu uma diminuída. Depois das enrascadas em que a presidente Dilma entrou, não sei se ela vai manter este embate tão violento”, disse Paulinho.
A assessoria de imprensa da UNE informou que a divulgará amanhã uma Carta dos Estudantes Brasileiros em que abordará vários temas de interesse do País.
Fonte: Agência Estado
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