Líder espiritual fala sobre possessão demoníaca e libertação espiritual
O líder da organização missionária Jovens Com Uma Missão (Jocum) e pastor evangélico, membro de uma das igrejas mais conhecidas do Acre, Daniel Batistela, também recebeu o ac24horas e explicou sobre as técnicas de recepção e tratamentos espirituais realizados com dependentes químicos, prostitutas e demais pessoas que vivem em crítico estado social.
Para Batistela, as causas que levam um jovem a envolver com drogas podem ser das mais diversas. Ele aponta que os problemas são consequência de possessões espirituais malignas que acabam por viciar os personagens e utilizá-los para práticas que fazem dos possessos, espécies de fantoches do mal. Na análise de Daniel, antes de tudo é necessário que os agentes avaliem todo o histórico de vida do individuo, antes de começar um tratamento.
“Geralmente uma pessoa que vive dependente químico, na imoralidade ou prostituição, ou mesmo na bebedice, pode se encaixar no conceito de pecado. O pecado destrói o homem e chega uma hora que a pessoa não suporta mais essa situação. Nesse momento ela vai buscar nas portas um meio para se libertar, e a única porta real que liberta o homem é o Evangelho. E muitas pessoas são impactadas com a mensagem do Evangelho, e sabem que existe um Salvador, que ele morreu por você, que Ele te ama e Ele quer te libertar do pecado”, afirma o líder espiritual.
Ao explicar como se inicia o pecado, Batistela é muito direto e com um olhar muito sério, diz que “o pecado começa com uma tentação e que depois de a pessoa cair nele, segue, então, um desejo forte”, esclarece ao enfatizar que na sequencia nasce o “vício e que quando a pessoa está viciada a vida passa a ser de escravidão”, destaca o pastor.
Questionado quais seriam os passos para que uma pessoa se transforme e deixe de lado a vida de pecado, Daniel explica que existem fases importantes nesse processo de libertação. “Primeiro é preciso reconhecer a situação em que está vivendo, depois a pessoa precisa se arrepender e deixar o pecado de lado. Aí é que entra a graça de Deus, onde é feito o processo de libertação. A pessoa se entrega para Jesus e recebe o discipulado, onde ela passa a ser acompanhada e aprende sobre a Bíblia”, explica.
Para o especialista na área de libertação espiritual, o pecado, para quem o pratica, é ruim e bom. Ela classifica que o pecador acha bom porque dá prazer, e ruim, porque traz consequências. A pessoa pecadora “vai na igreja para aliviar o problema dela e volta para o mundo para gozar os prazeres. Isso é uma bipolaridade espiritual. Isso gera consequências piores do que a quem nunca conheceu o Evangelho”, aponta o pastor ao lembrar o versículo bíblico que diz o seguinte: “É melhor ser frio ou quente do que ser morno”.
Numa rápida análise, o quente é aquele que é cheio da presença de Deus em sua vida, enquanto o frio, já não se alegra mais com as coisas de Deus. O morno, por sua vez, já foi alegre, mas vive na indecisão.
Atualmente, segundo análises, o mundo está seguindo padrões cada vez mais destoantes da palavra de Deus. Isso é evidente no modo de vida moderno da sociedade, cujo objetivo primaz é a busca de uma libertinagem, sem limites e inconsequente, que condiciona as pessoas a um desamparo moral e espiritual. Com isso, o retrato da juventude contemporânea tem sido ofuscado pela infidelidade, desrespeito, falsidade, rebeldia, sensualidade e incredulidade.