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Governador diz que a oposição não se renova e anuncia candidatura de Marcus Viana para o governo, em 2018

Tião e o trem


Tião_documento_seloRay Melo, da editoria de política de ac24horas


O governador Sebastião Viana não poupa criticas aos partidos de oposição. Apesar de a Frente Popular do Acre (FPA), coligação comandada pelo PT, ter recebido adesão de medalhões oposicionistas, como Osmir Lima, Narciso Mendes e Zila Bezerra, o petista acusa o bloco oposicionista de não se renovar.


Responsável pela candidatura de Marcus Alexandre Viana (PT) a prefeito de Rio Branco, Sebastião revela que a FPA estaria passando por um encontro de gerações. O governador deixa nas entrelinhas da conversa com ac24horas, que o prefeito da capital concorrerá ao governo do Acre, nas eleições 2018.


“Nós derrotamos a oposição durante 20 anos. A oposição não se reciclou, ela está perdida no tempo e espaço. E ai, qual é o resultado? Eu, um homem maduro, de 53 anos, estou andando a todo vapor num trem, num projeto de estado chamado Acre, mas estou olhando na estação que vou descer”, argumenta Sebastião.


Sem esconder o orgulho por conduzir o processo eleitoral que levou Marcus Viana à prefeitura da capital, o governador disse entre risos: “eu desço na minha estação e o Marcus assume a direção do trem”. Interrogado se ele estaria lançando uma candidatura antecipada, o petista disse que a intepretação é livre.


O gestor petista acusa seus adversários de jogar sujo nas eleições deste ano. Sebastião relata a montagem de um esquema conhecido como “o grupo centuriões romanos, onde uma pessoa vai para uma rua e contrata 40 pessoas para trabalhar a compra dos votos dos eleitores da localidade”.


Cristão praticante, o governador disse que recebeu um recado de Flaviano Melo. “ele disse: vocês vão estar rezando neste domingo, porque vão ser derrotados. Outras pessoas mandaram recados. Eles teria absoluta certeza ganhariam, mesmo com o jogo que não foi republicano, perderam a eleição”.


Questionado se as votações estrondosas de Ney Amorim (PT), Raimundo Angelim (PT) e Leonardo Brito (PT) também poderiam ser atribuídas à compra de votos, numa possível represália por suas acusações, o governador petista disse que é um direito democrático levantar as suspeitas.


“Podem pensar. É um direito legítimo deles, mas apontem onde aconteceu a compra de voto. Na comunidade Paraíso, em Tarauacá, tem pessoa da oposição que foi presa comprando votos. A polícia apreendeu dinheiro e santinhos do Márcio Bittar com esta pessoa que estava comprando voto”.


As alianças com antigos membros da oposição é justificada pelo governador, como uma necessidade estratégica. “Esta é a maneira de dialogar com a sociedade. Não se faz política, só com a Madre Teresa de Calcutá. Fazemos políticas com todos, só não me uno com propostas de corrupção”.


“Pessoas como Narciso mendes, que tinha todos os ódios, admitiu que errou em 95% dos ataque que fez. Ele pediu a reconsideração das ofensas. Eu abri perfeitamente a vida de relacionamento, mas este é o governo que menos teve trabalho com as empresas dele e de sua família”, ressalta Sebastião Viana.


O bordão “saúde de primeiro mundo”, Sebastião também atribui ao empresário Narciso Mendes. “Eu nunca disse que a saúde do Acre era de primeiro mundo. Este carimbo é dele que está pronto a dizer em qualquer lugar que nunca afirmei que iria existir saúde de primeiro mundo no Acre”.


 


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