Os irmãos Jorge Viana, senador, e Sebastião Viana, governador, foram destaques na edição desta terça-feira, 11, do Jornal Nacional. A notícia veiculada no principal telejornal da tevê brasileira informou que os delatores da Odebrecht confirmaram à força-tarefa da Operação Lava Jato que ambos receberam R$ 2 milhões para a campanha de 2010, ao governo do Estado, e que R$ 1,5 milhão desse total foi pago via caixa-2. A notícia sobre os dois foi amplamente divulgada pela imprensa nacional mais cedo.
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Jorge e Sebastião são alvo de um inquérito aberto por ordem do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, relator dos processos da Lava Jato. A lista do ministro tomou conta da grande mídia.
As defesas dos irmãos Viana
Em nota, Sebastião e Jorge se defenderam. O governador disse que tem “um histórico de combate à corrupção como ativista político, senador da República e governador do Acre” e que “defende a apuração de qualquer fato suspeito e a punição de qualquer um que tenha culpa provada. Portanto, também tenho integridade, coerência e coragem para não aceitar a sanha condenatória de setores poderosos que destroem reputações tomando apenas a delação interessada de corruptos apanhados no crime”.
Disse ainda que “sobre a construtora Odebrecht, esta nunca realizou qualquer obra no Estado do Acre, portando, sequer poderia ter aqui qualquer tipo de interesse escuso ou legal. Nunca me reuni com o senhor Marcelo Odebrecht, com nenhum executivo da sua empresa nem de qualquer outra envolvida na Operação Lava Jato” e completou que “as contas das minhas campanhas são públicas e foram aprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral.
Confio na Justiça, defenderei a minha honra com determinação e tomarei todas as medidas judiciais cabíveis contra os delatores da calúnia e os propagandistas da desonra”.
O senador Jorge Viana reconheceu que há uma crise política “com risco de paralisia institucional, porque todo o sistema político brasileiro está em xeque”
Disse que “do PMDB ao PSDB, passando pelo meu partido, o PT, mas também o DEM, PSD, PSB, PRB e PP, todos os representados no Congresso estão envolvidos nesta crise. Muitos são acusados de corrupção, outros têm de se explicar sobre suas campanhas”.
E acrescentou que ele e Sebastião Viana vão provar na Justiça que são inocentes. “O envolvimento do meu nome e do governador Tião Viana, não há nenhuma denúncia de corrupção contra nós, mas questionamentos sobre a arrecadação da campanha em 2010”.
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