O presidente regional do PPS, Coronel Deodato negou na manhã desta quinta-feira (19), que seu partido vai deixar o bloco de oposição e integrar as fileiras da Frente Popular do Acre (FPA), coligação encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), legenda do governador do Acre, Sebastião Viana.
Segundo Coronel Deodato, a executiva nacional do PPS decidiu que não apoiará o PT nas eleições deste, impossibilitando qualquer tipo de acordo também no Acre. Ele não esconde que seu partido ainda poderá conversar com o bloco de Tião Bocalom. Tudo será definido na convenção dos socialistas.
O dirigente partidário não escondeu seu descontentamento com o também militar Major Rocha (PSDB). Deodato destaca que teria “levado uma rasteira do tucano, após a desistência de Márcia Bittar (PSDB), disputar uma vaga de deputada federal. Ele não cumpriu o acordo que tínhamos”.
Questionado sobre qual tipo de acordo que ele firmou com Rocha, o dirigente disse que apoiaria Major Rocha para deputado estadual, em troca, o tucano o apoiaria para Câmara Federal, “mas ele tomou uma decisão sem me comunicar, quebrando um acordo firmado na mesa de negociações”, diz Deodato.
O presidente do PPS disse que algumas pessoas estariam se aproveitando da situação para plantar boatos de que ele poderia sair da oposição e apoiar a reeleição de Sebastião Viana. “Há uma quebra de acordo entre duas pessoas, não um racha partidário, como tentam passar”, afirma Deodato.
Procurado pela reportagem, Major Rocha justifica que apresentou sua candidatura porque é um direito democrático de o PSDB disputar uma vaga na Câmara dos Deputados. Para Rocha, estão criando uma intriga. “Tenho o mesmo direito a candidatura que o Coronel Deodato tem dentro da aliança”.