Dois caminhões ficaram ilhados na BR-364, após a interdição da rodovia. O nível da lâmina d’água que cobre a estrada já está impedindo a passagem de veículos de grande porte. Os veículos esquecidos foram avistados por uma equipe de Homens do Corpo de Bombeiros de Porto Velho e da Polícia Rodoviária Federal (PRF), daquele Estado, durante sobrevoo pelas áreas alagadas.
A situação ocorre na região do quilometro 866, no sentido Porto Velho. Engenheiros e diversos operários tentam retirar os veículos do centro das águas. A operação segue sob a coordenação do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit) de Rondônia.
Com a BR-364 interditada o acesso aos municípios e distritos localizados na região da Pérola do Mamoré, entre eles Guajará-Mirim e Nova Mamoré, está sendo viabilizado através da construção da Estrada Parque que deverá ficar pronta até o inicio da semana.
Dados mais positivos apontavam que até o final do período de cheia, o rio Madeira alcançaria o nível de 19,40 metros, porém com o numero registrado neste sábado, a probabilidade é de que o níveo chegue aos temidos vinte metros de profundidade antes de iniciar seu processo de recuo das águas.
Ao contrário do que afirmou o presidente da Associação Comercial do Acre, Jurilande Aragão, que anunciou o inicio das operações de uma balsa no trecho inundado da BR 364, em Mutum Paraná, o superintendente do DNIT para Rondônia e Acre, Fabiano Cunha, disse no final da tarde desta sexta-feira (21), que todo e qualquer tipo de manobra, seja de balsas, carretas e caminhões nas áreas submersas da rodovia estão suspensas.
Segundo Cunha, tanto DNIT quanto a PRF proibiram o tráfego e a travessia de veículos entre Mutum Paraná e a Ponta do Abunã, trecho mais crítico da estrada, onde está sendo preparado um ponto provisório para o embarque e desembarque de carretas.
Fabiano esclareceu que de um lado e outro dos pontos inundados estão vários caminhões aguardando o reinicio das operações para concluírem viagem.