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É pegar ou largar

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A deputada federal Perpétua Almeida (PC do B) está atenta as transformações políticas que estão acontecendo no Acre. Com exclusividade à Coluna ela falou sobre o seu momento e o que pensa para o futuro: “Não discuto mais a minha candidatura ao Senado. Isso é fato. Agora, estou conversando com todos os partidos políticos para manter as portas abertas. Tenho dialogado com o deputado Henrique (PV), pré-candidato ao Governo, em Brasília, para analisar quais os pontos em comum do PV com as minhas pretensões. Espero ser a candidata ao Senado da FPA, mas não vou fechar nenhuma porta,” afirmou.


Liberdade de ação


O que disse Perpétua revela que está segura com o apoio que tem da Executiva Nacional do PC do B para ser candidata ao Senado. Ela sabe das dificuldades que enfrentará na FPA. Acredita que vencerá, mas está disposta a acionar um plano B caso seja alijada da disputa majoritária, como já foi de outras vezes.

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 A hora de revanche


Quem prestou atenção ao discurso do deputado federal Henrique Afonso (PV-AC) durante o lançamento da sua pré-candidatura ao Governo não terá dúvidas dos motivos que o levaram à oposição da FPA. Ele repetiu várias vezes frases como a “necessidade da redemocratização do Acre” e, afirmações sobre grupos que querem perpetuar-se no poder. “O PV quer governar o Acre apenas por quatro anos,” afirmou. Henrique referiu-se também a políticos super-estrelas que tratam os oposicionistas como inimigos. Apesar de não ter citado nomes o alvo foi claro para o bom entendedor.


O fator verde


Henrique representa a chegada de um discurso mais ideológico à oposição. Se deixarem ele navegar com tranquilidade vai mudar o voto de muita gente. Poderá ser uma surpresa eleitoral inesperada. Ainda que não acreditem.


Se as paredes contassem…


Outra questão delicada para a FPA em relação a Henrique é se ele resolver revelar os bastidores da sua campanha a prefeito de Cruzeiro do Sul, em 2012. No dia da eleição os carros dos fiscais do PV não tinham gasolina nem para percorrerem as seções eleitorais.


A história se repetiu


Falar de quem já faleceu e que foi meu amigo pessoal é difícil. Mas me lembro das mágoas do ex-candidato Zinho Santos (PP) com as coisas que aconteceram na reta final da sua campanha à prefeitura de Cruzeiro do Sul, em 2008.


Mistérios da política


Ao contrário do que imagina-se tanto Henrique quanto Zinho, candidatos à prefeitura de Cruzeiro do Sul, pela FPA, tiveram campanhas com poucos recursos. Os motivos são “obscuros”. Mas Henrique ainda tem a chance de revela-los se quiser…


Questão de prioridade


Na minha opinião, ganhar a prefeitura de Cruzeiro do Sul nunca foi prioridade para a FPA. Na hora H o investimento maior sempre foi para outras disputas. Os governos da FPA sempre fizeram uma gestão municipal paralela na Terra dos Náuas. Obras como avenida Mâncio Lima e Ruas do Povo, não me deixam mentir.

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 Não custa sonhar…


Os militantes verdes falavam numa chapa com Henrique na cabeça, Bocalom (DEM) como vice e, Perpétua Almeida (PC do B) ou Gladson Cameli (PP) para o Senado. Seria realmente uma composição competitiva.


Novo quadro eleitoral no Juruá


Os deputados Henrique e Gladson disputaram a eleição de 2010 pela FPA e apoiaram o governador Tião Viana(PT). Os dois juntos tiveram em torno de 60 mil votos. Resta saber qual será o prejuízo para a FPA, em 2014, com o discurso oposicionista dos dois parlamentares.


Discurso afinado


Apareceu mais claramente a questão de um projeto para o Acre da oposição.  Gladson Cameli referiu-se “ao debate dos oposicionistas para um plano de governo para a alternância de poder”.  


Cara


Nas eleições o Juruá terá do lado da oposição como lideranças maiores: o prefeito de Cruzeiro do Sul, Vagner Sales (PMDB) e os deputados Henrique Afonso (PV) e Gladson Cameli (PP).


Coroa


Já a FPA terá como lideranças regionais o vice-governador César Messias (PSB), o ex-prefeito Itamar de Sá (PT) e o secretário da SEDENS Edvaldo Magalhães (PC do B). Joguem a moeda para o alto e façam as suas apostas…


Grupo fortalecido


Não há como negar que os mais recentes movimentos do tabuleiro da política acreana beneficiaram a “turma” do secretário da Fazenda, Mâncio Cordeiro (PT). Eles serão um fator decisivo para a FPA nas eleições do Juruá.


A realidade


Mâncio tem o irmão deputado federal Taumaturgo Lima (PT) e, o primo estadual Jonas Lima (PT). Além do apoio de parte do empresariado regional. Se os cardeais da FPA tiverem juízo colocarão as “querelas” de lado e abraçarão com força a família Lima.


Recordar é viver


Na eleição de 2010 o então candidato ao Senado, Jorge Viana (PT) ironizava a oposição por colocar em campo o time reserva com medo de uma derrota acachapante. Bocalom (DEM), que concorria ao Governo, era considerado um “azarão”.


Titulares em cena


Agora, com Márcio Bittar (PSDB), Gladson Cameli (PP), Flaviano Melo (PMDB), Vagner Sales (PMDB), Petecão (PSD) e Henrique Afonso (PV) como protagonistas como será a eleição?  A verdade é que a pequena diferença de votos, em 2010, entre Tião Viana (PT) e Bocalom (DEM) e, a vitória ao Senado de Petecão, encorajaram a oposição. Em 2010, ninguém queria ser candidato. Atualmente disputam para ver quem será o cabeça de chapa. A favor da FPA o surpreendente desempenho do prefeito da Capital, Marcus Alexandre (PT) que quebrou vários paradigmas em pouco menos de um ano e oxigenou as hostes governistas. Resta saber ainda se até as eleições o governador Tião Viana (PT) concretizará projetos como conclusão da BR 364, instalação de indústrias na ZPE e a Cidade do Povo. Mas em qualquer circunstância teremos uma eleição renhida, podem esperar…


 


 


 


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