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Pressionada a fazer oposição ao PT, Maria Antônia poderá perder salário de R$ 15 mil que o marido recebe no Governo do Acre

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Entre a cruz


Ray Melo, da redação de ac24horas
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O Partido Progressista (PP) fechou questão e enviou um comunicado a deputada estadual Maria Antônia, que ela estaria sendo obrigada a seguir orientação da legenda e fazer oposição ao Governo do Acre, na Aleac. Como se não bastasse, os tucanos apresentaram um requerimento à Mesa Diretora da Casa pedindo a formação de um bloco partidário entre PSDB/PP – que se tornaria o segundo maior bloco no Poder Legislativo.

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Para dificultar ainda mais a vida da parlamentar que passou os últimos anos de seu mandato elogiando as ações do governador Sebastião Viana (PT) e votando a favor dos projetos da administração estadual, seu marido, o ex-prefeito de Rodrigues Alves, Francisco Deda, que foi nomeado para um cargo de diretor de projetos no Governo do Acre poderá perder o salário de 80% do valor pago aos secretários, que seria de R$ 15.435,27.


Ausente da tribuna da Aleac, desde que recebeu o enquadramento de seu partido, Maria Antônia está sendo forçada a decidir entre a fé e a punição capital. De acordo com informações de dirigentes de PSDB e PP, ela terá que se definir após o recesso parlamentar se quebra a fidelidade com o diretório progressista ou sofre a pena capital de ver seu marido ficar desempregado ao ser exonerado pelo governo.


DEDA, O ALOPRADO-CAPA_EOutro fator que pode complicar a vida de Francisco Deda  é um projeto que poderá ser reapresentado no segundo semestre deste ano na Aleac. O projeto prevê que pessoas que estejam enquadradas na Lei da Ficha Limpa não ocupem cargos públicos. Deda responderia por mais de 10 processos e foi condenado a 13 anos de prisão em regime semiaberto em uma das ações que é acusado quando ocupou o cargo de prefeito de Rodrigues Alves.


Um projeto parecido foi aprovado na Câmara de Vereadores de Rio Branco. Na Aleac, a matéria foi apresentada pelo deputado Luis Tchê (PDT), que promete dar entrada novamente com o impedimento de fichas sujas em cargos de confiança na máquina pública estadual.


 


 


 


 


 


 


 


 

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