Gleydison Meireles – da redação de ac24horas
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A onda de protesto que atingiu a cidade de Rio Branco vem sendo comemorada por um pequeno grupo, o de trabalhadores informais, que aproveitam a grande concentração de pessoas para tentar incrementar a renda familiar.
Na manhã desta segunda-feira (1º) dezenas de vendedores ambulantes se aglomeravam em frente ao Palácio Rio Branco e ao Fórum da cidade, onde aconteciam a paralisação dos professores e a manifestação da Telexfree respectivamente.
Trabalhando há mais de oito anos com a venda informal, Maria Dulcilene Alves de Oliveira, foi uma das vendedoras que viu nas manifestações para ganhar um dinheiro a mais com a venda de água e refrigerante.
“Há cerca de oito anos que trabalho no comercio informal como vendedora ambulante e sempre que há uma oportunidade dessas estou presente tentando melhorar a renda da família. Graças a Deus tenho conseguido, junto com meu marido, sustentar nossos filhos”, falou Maria Dulcilene que durante o final de semana estará vendendo na cidade de Brasileia, por conta do carnaval fora de época que acontecerá naquele município.
Comungam do mesmo pensamento de Maria Dulcilene, o vendedor de picolés José Dias e o vendedor de raspadilhas Gené de Souza, o Gené da raspadilha.
De acordo com Gené de Souza, somente nesta segunda-feira já havia vendido o que costuma vender durante toda semana.
“Consegui alcançar meu faturamento semanal em apenas um dia, espero que continue assim pelo menos até a sexta-feira”, disse Gené torcendo por uma semana a mais de manifestações.
“Consegui faturar em um dia o que levo uma semana para ganhar”, diz Gené da Raspadilha
