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MAIS UM CALOTE TUCANO – Dono de gráfica denuncia caixa dois e afirma que PSDB ficou devendo mais de R$ 40 mil em sua empresa

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Ray Melo, da redação de ac24horas
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O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) no Acre começa a ficar conhecido no Estado pelos calotes que aplicou na campanha eleitoral de 2012. Depois da denúncia do marqueteiro Zé Américo, que fez uma representação extrajudicial ao partido, cobrando cerca de R$ 350 mil – de serviços prestados no 1º e 2º turno da eleição municipal de Rio Branco, agora é a vez de um dono de gráfica ingressar com cobrança judicial no valor de R$ 24 mil.


O proprietário da Mult Fraf Indústria Gráfica, Editora e Comércio Ltda, Paulo Sérgio ingressou na terça-feira (30), com uma ação de cobrança no valor de R$ 12.135,50 – referente à propaganda de campanha, no 3º Juizado Especial Civil da Comarca de Rio Branco. O dono da gráfica informou que tentou receber os valores de forma amigável, mas não teria recebido nenhuma resposta dos representantes regionais e municipais do PSDB.

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Paulo Sérgio revela que entrou apenas com uma ação, mas ainda esta semana apresentará a segunda reclamação cível, que de acordo com ele seria também de R$ 12 mil. O empresário questiona ainda, um suposto caixa dois, estabelecido dentro do PSDB. Ele revela que no dia 12 de março, deste ano, conversou com Sérgio Silva, assessor do presidente nacional do PSDB, que teria informado que os repasses de recursos relativos a 2012, foram feito ao Acre.


Segundo o dono de gráfica, o repasse mais recente seria de R$ R$ 100 mil – dos quais ele teria recebido apenas R$ 5 mil. De posse de notas fiscais, Paulo Sérgio afirma que muitos serviços gráficos eram “maquiados” e as notas foram tiradas como de impressão de um jornal denominado “Jornal da Mudança”, mas na verdade o material que saía da gráfica seria para a campanha do candidato derrota a prefeitura de Rio Branco, Tião Bocalom.


“O total da dívida é de R$ 24 mil – sendo que R$ 12 mil foram de material gráfico para o candidato Tião Bocalom. Algumas notas foram emitidas como se fosse de impressão de um informativo, mas na verdade tudo era material de campanha do candidato da capital. Este Jornal da Mudança nunca existiu. O que foi impresso foi material de campanha. Os outros R$ 12 mil foram da impressão do jornal Terminal de Notícias”, diz Paulo Sérgio.


PSDB_bocalomDe acordo com o empresário, a segunda dívida no valor de R$ 12 mil – seria também autorizado pelo então candidato Tião Bocalom, que acompanhado de Normando Sales, (o tesoureiro de campanha do PSDB), o teria procurado e solicitado que ele fizesse a impressão de 10 mil exemplares do Terminal de Notícias. “Bocalom pediu que o jornal fosse impresso e o partido iria pagar a tiragem de 10 mil exemplares”, enfatiza Paulo Sérgio.


CAIXA DOIS


O empresário levanta suspeita que possa ter existido caixa dois na campanha do PSDB, em Rio Branco. Em recente viagem a Brasília, ele informou que constatou com o departamento financeiro PSDB nacional, que não existem pendências da executiva nacional tucana, com o diretório regional e municipal de Rio Branco, mas “os dirigentes locais continuam alegando que não existe este dinheiro. A única explicação é que fizeram caixa dois nas executivas regional e municipal do partido, no período eleitoral”, suspeita.


O OUTRO LADO


A reportagem procurou o presidente da executiva municipal do PSDB em Rio Branco, Benício Dias, para ele falar sobre a dívida de campanha com o empresário do ramo gráfico. O dirigente informou que desconhece a dívida, que apesar de ser o secretário geral do partido na época, não teve participação na movimentação financeira da campanha na capital. Benício disse ainda, que o presidente municipal no período eleitoral seria o deputado Major Rocha.


“Se tem está dívida procure o Major Rocha e o Bocalom, para que eles expliquem. Não vou assumir uma dívida que eu não fiz”, afirma Benício Dias.


PSDB_rochaO deputado Major Rocha disse que enquanto coordenou os gastos da executiva municipal do PSDB, todas as contas foram pagas religiosamente, inclusive, em ralação a impressão do semanário Terminal de Notícias, que teve as primeiras edições custeadas pela sua gestão frente ao comando municipal tucano, mas após as decisões financeiras serem repassadas ao comitê de campanha, as dívidas começaram a surgir.


Rocha afirma ainda, que foi responsável apenas pela pré-campanha do PSDB. “Até o início da campanha quem controla é o diretório municipal, quando inicia de fato, tudo vai para o comitê de campanha do candidato. Quem geriu o repasse de mais de R$ 1 milhão foram os responsáveis por este comitê. A executiva municipal recebeu um repasse de R$ 200 mil – sendo que apenas pouco mais de 150 mil foi usado na pré-campanha. O que sobrou ficou na conta do ao comitê de campanha”, informou.


De acordo com Rocha, os responsáveis pelo comitê de campanha do PSDB, nas eleições municipais de 2012, seria o candidato Tião Bocalom, o tesoureiro de campanha, Normando Sales e um funcionário do partido. O deputado forneceu o número: (68) 9989-**45 – mas a funcionária do ninho tucano não atendeu as ligações. O candidato derrotado, Tião Bocalom também não foi encontrado no número: (68) 9999-45** – para falar sobre a dívida de serviços gráficos.

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