Jairo Carioca – da redação de ac24horas
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Rio Branco – Acre
O presidente regional do PCdoB no Acre, deputado Moisés Diniz não descartou a expulsão do vereador Fernando Martins, indiciado pela Policia Civil na Operação Delivery, que investiga uma rede de prostituição no Acre.
“O partido não vai tolerar e nem compactuar com esse tipo de comportamento, se caso o vereador for condenado, será expulso do partido”, confirmou Moisés.
A declaração do partido aconteceu depois que o vereador Fernando Martins quebrou o segredo de justiça e assumiu seu indiciamento durante pronunciamento no pequeno expediente da Câmara Municipal de Rio Branco, hoje pela manhã.
Na tribuna, o vereador disse que tomou essa decisão para evitar comentários de que ele está sendo protegido pela Frente Popular do Acre.
A declaração pegou os correligionários de surpresa. Moisés disse que o partido teve conhecimento oficial sobre o indiciamento do vereador na terça-feira (5). Indagado se tal exposição não seria uma confissão de culpa, o líder comunista disse: “ele é muito corajoso, se expôs à sociedade e se despiu da capa de proteção partidária”.
Segundo informações do repórter Gleydison Meireles que acompanhou a continuidade dos interrogatórios na manhã de hoje, dos 22 denunciados na Operação Delivery 17 já foram interrogados pelo Juiz titular da 2ª Vara da Infância e Juventude, Romário Divino. A fase de interrogatórios teve início na segunda-feira (4) e se encerrará no próximo dia 18 de fevereiro.
Vereador Fernando Martins quebra o silêncio e se afasta do PCdoB
O vereador Fernando Martins (PCdoB) quebrou o silêncio na manhã de hoje (6) durante o pequeno expediente da Câmara Municipal e anunciou seu afastamento do PCdoB até o final das investigações da Operação Delivery que investiga uma rede de prostituição e exploração sexual de mulheres em Rio Branco. Martins foi interrogado ontem na fase de instrução do processo.
Na tribuna, o vereador disse que tomou essa decisão para evitar comentários de que ele está sendo protegido pela Frente Popular do Acre. Em tom bastante nervoso, o comunista disse que vem passando uma situação muito difícil.
“Vou provar a minha inocência, tenho fé primeiramente em Deus e depois na Justiça. Quero deixar claro que fui citado por uma testemunha, mas que não faço parte desse grupo”, disse Martins.